O povo indígena “pigmeu” Twa da região dos Grandes Lagos da África Central é originalmente um povo caçador-coletor das montanhas, que habita as florestas de grande altitude que rodeiam os Lagos Kivu, Albert e Tanganyika, áreas que agora fazem parte de Ruanda, Burundi, Uganda e o leste da República Democrática do Congo (RDC). Estima-se a população atual de Twa está entre 82.000 e 126.000 pessoas.
Outra informação
Os Malapantaram são uma comunidade nômade de aproximadamente 2000 pessoas que moram nas florestas altas das Montanhas Ghat no sul da Índia. Os primeiros escritores as descreviam como “povos selvagens” e como “montanheses errantes incertos” e tendiam a percebé-los como isolados sociais, como sobreviventes de alguma cultura da floresta prístina.
Quando no final da Primeira Guerra Mundial os australianos assumiram o controle da colônia alemã da Nova Guiné de acordo com um mandato da Liga de Nações para proteger os povos nativos, acreditava-se que a Nova Guiné tinha apenas uma população escassa, cuja maioria estava ao longo da costa. Acreditava-se que o interior montanhoso era uma mistura de colinas tropicais quase vazias e impenetráveis. No entanto, agora se sabe que os vales montanhosos da Nova Guiné têm estado por muito tempo entre as áreas agrícolas mais densamente povoadas do mundo.
Muitas pessoas ignoram que ainda existem indígenas que voluntariamente vivem em isolamento – tanto contatados quanto não contatados – principalmente nas regiões tropicais. As pessoas também desconhecem o impacto produzido pelo contato forçado ou livre destes indígenas com o mundo exterior. Para gerar conhecimento e apoiar sua condição, nós focalizamos o boletim todo nesse assunto, em colaboração com o Forest Peoples Programme e com outras organizações e indivíduos que trabalham para proteger os direitos desses indígenas.
Carta conjunta enviada --por 56 organizaciones del Sur y 65 del Norte (muchas de estos ultimos de los paises del oriente de europa) además de 3 firmas de individuos-- al BM y a la CFI
Mr. James Wolfensohn
President
World Bank Group
1818H Street, NW
Washington DC 20433
Repetindo a história da maioria dos países Sul, a Costa do Marfim herdou do período colonial o papel de exportador dos produtos da agrícolas tropicais. Além do marfim que deu nome a este país, antes da colonização, a Costa do Marfim tinha bem menos coisas a oferecer ao comércio do que seu país vizinho do leste, Gana, que tinha mais ouro. Assim, quando os franceses chegaram à região, na década de 1880, acharam muito simples utilizar as grandes extensões de densa floresta tropical com suas terras férteis para a produção agrícola.
Mesmo com estimativas conservadoras, ainda existe menos da quarta parte da floresta pré-colonial de Gana. Os lenhadores e os políticos causaram a maior parte do desmatamento, embora queiram colocar a culpa nos agricultores. Porém, o fato é que ao longo do século XX, os agricultores tiveram muito pouco controle sobre suas árvores e terras. Os colonizadores ingleses deram os direitos sobre a madeira a chefes que imediatamente os venderam a lenhadores ou mandaram derrubá-los e sustitui-los com lavouras de cacau.
O Senegal começou a estar em contato com o comércio europeu em 1444 quando os portugueses estableceram locais comerciais à beira do rio Senegal: Goree (que eventualmente virou o maior ponto de passagem de escravos), Rusfique e ao longo do sul todo.
Eu fazia parte de uma equipe de filmagem de sete pessoas que estava no dia 4 de junho na floresta de Modhupur para fazer um documentário sobre a destruição da floresta com especial atenção nos efeitos das plantações –principalmente comerciais e industriais- sobre as terras de florestas públicas. Atualmente a floresta Modhupur está totalmente saqueada.
Há dois anos, a Administração Florestal Governamental da China aprovou a plantação comercial de álamos geneticamente modificados. Agora têm sido plantados bem mais de um milhão de álamos geneticamente modificados resistentes aos insetos.
Também há dois anos, a China lançou o maior projeto de plantação de árvores do mundo. Para o ano 2012 o governo visa a cobrir uma área de 44 milhões de hectares com árvores.
Entre 1990 e 2002 a área global plantada com dendezeiros aumentou 43%. A maior parte deste crescimento ocorreu na Indonésia e na Malásia. Na Indonésia, entre 1990-2000 a área total plantada com dendezeiros quase se triplicou de 1,1 a 3 milhões de hectares. Em 2002, superando a crise financeira de 1997-1999, a área total plantada com dendezeiros maduros tinha atingido os 3,5 milhões de hectares. Levando em consideração as recentes taxas de plantação, a área total de plantações de dendezeiros na Indonésia aumentará para 11,2 milhões de hectares em 2020.
As bananas, em termos de valor bruto de produção, são o quarto cultivo alimentar mais importante, depois do arroz, do trigo e do milho. A América Latina domina a economia mundial da banana, onde são cultivadas principalmente em grandes plantações de monoculturas.