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Fala-se muito em ‘corte ilegal’. Na Costa Rica a política florestal deste governo praticamente se limitou a conformar, com o generoso apoio da FAO, uma equipe de análise e ação contra o corte ilegal. De acordo com o governo, esse é o problema fundamental do setor florestal. Falava-se, com base em escuros dados, que entre 25 e 35% da madeira consumida provinha de fontes ilegais. No entanto, desde o ecologismo vemos a necessidade de ‘aclarar a fotografia’, de identificar em primeiro lugar as diferentes versões do ‘corte ilegal’.
As florestas do Peru estão sendo assediadas. Em toda a Amazônia peruana, os madeireiros ‘legais’ destruidores e os ilegais dedicam-se à extração em grande escala e destruidora do ‘mogno’ de alto valor (Swietenia macrophylla) e cedro (‘cedro tropical’ - Cedrela odorata) remanescentes. Estimativas recentes sugerem que 90% da madeira extraída na Amazônia peruana é ilegal. Os números oficiais denunciam que a maior parte das madeiras duras peruanas se exportam ao México, aos EUA, ao Canadá e à Bélgica.
A Indonésia tem um grande problema com a atividade madeireira ilegal. O novo Ministro Florestal, Malam Sambat Kaban chama o corte ilegal de ‘câncer violento’. ‘Se esse ‘vírus’ não for erradicado logo...’ diz, as florestas do país apenas sobreviverão por mais 15 anos. Ele cita as estatísticas, que 60 milhões das 120 milhões de hectares de florestas do país já tem sido degradadas ou destruídas, principalmente nos últimos 20 anos. Aproximadamente 2,8 milhões de hectares estão ainda sendo destruídas todo ano.
A Asia Pulp & Paper (APP), um dos maiores produtores do mundo de papel e de pasta, foi acusada de cortar ilegalmente florestas na província de Yunnan, no Sudoeste da China, a área mais biodiversa da China.
De acordo com as estimativas oficiais mais recentes (Levantamento Florestal da Índia, Relatório do Estado das Florestas de 2003), a Índia continua perdendo sua cobertura florestal. As estimativas de 2003 registram uma diminuição líquida de quase três milhões de hectares de ‘florestas densas’ o que significa um desmatamento sério e continuado nas florestas com uma densidade de dossel de 40 por cento e mais.
Muitas ONG européias acham que as compras do governo têm um grande potencial para contribuir com o manejo florestal responsável em nível global. De acordo com números do WWF, estima-se que a compra de madeira e produtos madeireiros pelo governo seja de 18 por cento das importações totais de madeira para os países do G8. Por um valor de USD 20 bilhões ao ano, isso constitui uma formidável força econômica no mercado internacional de madeira.
Milhares de indígenas são deslocados de suas terras, militarizados e expropriados em genocídios que não acabam mais. A exploração petroleira acarreta danos que não são indenizados, sem consulta às comunidades e com a anuência dos governos de plantão. Empresas transnacionais tais como a Shell, Repsol e Maxus se apoderam de espaços territoriais sob o pretexto da “utilidade pública”, poluem a água e os leitos de rios, desmatam a floresta virgem e geram impactos que destroem o futuro.
Em 2000, a equipe de pesquisa do Banco Mundial sobre o Controle da Poluição Industrial publicou um relatório intitulado “Indústrias Verdes”. O relatório decorrente de “seis anos de pesquisa, experiências de políticas e observação direta”, descreve a planta asiática de papel e celulose PT Indah Kiat como uma “história bem- sucedida”.
O herbicida com glifosato foi identificado em 1974 por John Franz, um cientista que trabalhava para a multinacional agro- industrial Monsanto, com base nos EUA. Atualmente, a Monsanto se orgulha do fato de seus produtos com glifosato, que incluem o herbicida Roundup estarem “entre os herbicidas mais amplamente usados no mundo”.
Disponível apenas em espanhol. Resistencia - Número 55 - Julio del 2005   En el marco del Convenio sobre Diversidad Biológica se ha conformado un grupo de trabajo sobre áreas protegidas, en el que se está avanzando en la imposición unos nuevos modelos de control del territorio y privatización de la vida, donde las organizaciones conservacionistas trabajan como socias de las empresas que más destruyen la biodiversidad, incluyendo las empresas petroleras.
No dia 23 de junho de 2005, a Associação pela Defesa da Ria de Galicia encaminhou uma carta junto à delegação do FSC na Espanha solicitando a "urgente cancelação da certificação da gestão florestal sustentável concedida à NORFOR, devido às profundas deficiências do relatório de certificação e a clara inadequação do sistema de gestão da NORFOR em relação aos princípios e critérios do FSC". A empresa NORFOR é uma filial da empresa espanhola Ence (produtora de celulose) que obteve certificação em abril de 2005.
Desde sua fundação em 1956, a Corporação Financeira Internacional (IFC, sigla em inglês) tem entregado mais de US$ 44 bilhões dos seus próprios fundos e providenciado um adicional de US$ 23 bilhões em empréstimos para 3.143 companhias em 140 países. De acordo com sua missão declarada, a IFC existe para "promover o investimento sustentável do setor privado nos países desenvolvidos, ajudando a reduzir a pobreza e a melhorar a vida das pessoas."