Outra informação

Entre as práticas que estão emergindo na conservação das florestas do Quênia está a participação das comunidades no manejo florestal. Apesar de que o envolvimento das comunidades neste momento é mínimo, muitas comunidades que moram perto das florestas querem agora tomar decisões e beneficiar-se com o uso e manejo sustentável das florestas.
As florestas cobrem quase 24% (5 milhões de hectares) da área total de Uganda, estando assim divididas: 80% de floresta, 19% de floresta alta úmida e 1% de lavouras para o comércio. 30% dessas florestas são anunciadas como florestas protegidas, sob a jurisdição do governo. 70% estão sob várias formas de controle particular e costumeiro.
De 2 a 4 de abril de 2004, teve lugar a Conferência Nacional da Propriedade Comunitária das Florestas, organizada pelo Movimento Jharkhands para Salvar a Floresta, pelo Fórum Nacional da Floresta e pelos Trabalhadores da Floresta. Nesta ocasião e no Fórum Delhi, organizado em Chalkhad, uma vila florestal em Jharkhand o maior Estado de Indígenas na Índia do Leste, cerca de duzentos indígenas Munda (um grupo étnico indígena da Índia Central) resolveram em forma unânime “Opor-se ao Banco Mundial E Salvar Florestas”.
As comunidades indígenas têm praticado o manejo comunitário sustentável dos ecossistemas por séculos. Esses sistemas incorporam conhecimento local e crenças que estão baseadas na sabedoria e experiência das gerações passadas. Também contribuem com o bem-estar econômico das comunidades locais, bem como com o bem-estar da nação indonésia.
Em poucos anos a conservação privada tem atingido quase um milhão de hectares no sul do Chile, o que ultrapassa a superfície da floresta com posse regularizada pelas comunidades e o faz com que seja comparável à anterior expansão das empresas florestais que plantam pinheiros e eucaliptos que hoje em dia ultrapassam os 2 milhões de hectares.
Os povos Uitoto da região de Araracuara, no Curso Médio do rio Caquetá, apresentam algumas características socioculturais comuns, destacando-se o sistema de produção baseado na utilização sustentável de três espaços: a floresta, o rio e a chagra (clarão aberto na floresta para a policultura).
A Convenção Marco das Nações Unidas sobre mudança do Clima tem estado em vigor desde 21 de março de 1994. Durante uma década, os negociadores internacionais sobre mudança do clima têm enchido as salas com ar quente. Enquanto isso, as emissões de gás de efeito estufa têm aumentado 11%, de acordo com o “World Resources Institute” (Instituto de Recursos Mundiais).
No mundo todo, a mulher fica exposta a grandes sofrimentos. Por exemplo, por causa da guerra e da discriminação sexual por parte do homem. As crianças sofrem em conseqüência do sofrimento da mãe. Em muitas culturas, a mulher é considerada inferior pelo homem e, portanto, é obrigada a fazer trabalhos mais duros e pesados.
A presente matéria evidencia a vulnerabilidade dos povos atingidos pelas barragens – em especial, as mulheres –, despejados de seus lares e terras e transferidos para outro lugar. Devido à necessidade de derrubar florestas e desviar o curso de rios, as barragens podem de fato privar as pessoas que se interpõem em seu caminho de seu direito a recursos tradicionais. Evidentemente, alguns problemas ligados às barragens são os mesmos em todo lugar.
Diz o povo cigano que, quando suas mulheres estiverem se oferecendo nas esquinas e seus anciãos morrerem sozinhos num asilo, o povo cigano terá deixado de ser povo. As mulheres nas áreas petrolíferas foram jogadas nas esquinas, punidas com violência e, literalmente, estão submersas na contaminação. Não fosse pelas mulheres, faz tempo que a comunidade de Sarayacu, no Equador, teria sido subjugada pelas empresas petroleiras. Vítimas e protagonistas da resistência ao petróleo: é isso que as mulheres são.
A aqüicultura interior tem sido praticada durante centenas de anos nos países asiáticos, a saber: Indonésia, China, Índia e Tailândia. Os camarões eram tradicionalmente cultivados em arrozais ou em tanques junto com peixes, sem alterar significativamente os mangues, que por séculos têm sido utilizados em comum pela população local, os que lhes proporcionam uma série de produtos como peixe comercial, camarão, caça, madeira, mel, combustível, remédios. As mulheres têm tido um papel chave no aproveitamento dos recursos dos mangues.
Concederam-se licenças para mineração de mais de 35% das terras altas indonésias, das que 11,4 milhões de hectares estão localizadas em áreas protegidas. No entanto, a contribuição do setor de minas à renda líquida do governo indonésio é apenas 2%-4%. O montante não é equivalente aos impactos causados pelo setor na população local e o ambiente em todo o arquipélago indonésio.