Outra informação

De 3 a 14 de maio de 2004, governos do mundo inteiro se encontraram nos consagrados salões de convenções das Nações Unidas em Genebra, Suiça em virtude da quarta edição do Fórum sobre Florestas das Nações Unidas (UNFF4). Onze membros do Caucus Mundial para o Manejo Florestal Comunitário assistiram à primeira semana do UNFF4 com o intuito de aprender a respeito do processo UNFF, e onde for possível, defender o manejo florestal comunitário.
Talvez exista alguma coisa na água em Genebra que causa perda de memória temporária. Ou talvez seja o café. Seja o que for, parecia que os participantes do quarto encontro do Fórum sobre Florestas das Nações Unidas (UNFF-4, em inglês) celebrado em Genebra no mês de maio sofressem de uma forma de amnésia coletiva.
Solo disponible en inglés - ENGLAND, UK, APRIL 19TH, 2004. Today, over fifty environmental and social justice NGOs and other groups sent a letter of protest to the World Bank calling for the closure of its new emissions trading fund, The Prototype Carbon Fund.
Entre as práticas que estão emergindo na conservação das florestas do Quênia está a participação das comunidades no manejo florestal. Apesar de que o envolvimento das comunidades neste momento é mínimo, muitas comunidades que moram perto das florestas querem agora tomar decisões e beneficiar-se com o uso e manejo sustentável das florestas.
As florestas cobrem quase 24% (5 milhões de hectares) da área total de Uganda, estando assim divididas: 80% de floresta, 19% de floresta alta úmida e 1% de lavouras para o comércio. 30% dessas florestas são anunciadas como florestas protegidas, sob a jurisdição do governo. 70% estão sob várias formas de controle particular e costumeiro.
De 2 a 4 de abril de 2004, teve lugar a Conferência Nacional da Propriedade Comunitária das Florestas, organizada pelo Movimento Jharkhands para Salvar a Floresta, pelo Fórum Nacional da Floresta e pelos Trabalhadores da Floresta. Nesta ocasião e no Fórum Delhi, organizado em Chalkhad, uma vila florestal em Jharkhand o maior Estado de Indígenas na Índia do Leste, cerca de duzentos indígenas Munda (um grupo étnico indígena da Índia Central) resolveram em forma unânime “Opor-se ao Banco Mundial E Salvar Florestas”.
As comunidades indígenas têm praticado o manejo comunitário sustentável dos ecossistemas por séculos. Esses sistemas incorporam conhecimento local e crenças que estão baseadas na sabedoria e experiência das gerações passadas. Também contribuem com o bem-estar econômico das comunidades locais, bem como com o bem-estar da nação indonésia.
Em poucos anos a conservação privada tem atingido quase um milhão de hectares no sul do Chile, o que ultrapassa a superfície da floresta com posse regularizada pelas comunidades e o faz com que seja comparável à anterior expansão das empresas florestais que plantam pinheiros e eucaliptos que hoje em dia ultrapassam os 2 milhões de hectares.
Os povos Uitoto da região de Araracuara, no Curso Médio do rio Caquetá, apresentam algumas características socioculturais comuns, destacando-se o sistema de produção baseado na utilização sustentável de três espaços: a floresta, o rio e a chagra (clarão aberto na floresta para a policultura).
A Convenção Marco das Nações Unidas sobre mudança do Clima tem estado em vigor desde 21 de março de 1994. Durante uma década, os negociadores internacionais sobre mudança do clima têm enchido as salas com ar quente. Enquanto isso, as emissões de gás de efeito estufa têm aumentado 11%, de acordo com o “World Resources Institute” (Instituto de Recursos Mundiais).
No mundo todo, a mulher fica exposta a grandes sofrimentos. Por exemplo, por causa da guerra e da discriminação sexual por parte do homem. As crianças sofrem em conseqüência do sofrimento da mãe. Em muitas culturas, a mulher é considerada inferior pelo homem e, portanto, é obrigada a fazer trabalhos mais duros e pesados.
A presente matéria evidencia a vulnerabilidade dos povos atingidos pelas barragens – em especial, as mulheres –, despejados de seus lares e terras e transferidos para outro lugar. Devido à necessidade de derrubar florestas e desviar o curso de rios, as barragens podem de fato privar as pessoas que se interpõem em seu caminho de seu direito a recursos tradicionais. Evidentemente, alguns problemas ligados às barragens são os mesmos em todo lugar.