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A entrada no banco não existe na escala humana. Construído de aço e vidro, o edifício domina os visitantes como uma gigante máquina imaculadamente limpa. Uma máquina para engolir pessoas e fazer dinheiro, talvez.
Tem se intensificado no Brasil, a luta entre dois projetos de agricultura. De um lado, o projeto do agronegócio baseado na concentração de grandes extensões de terras, produção para exportação, na grande escala de produção e na produção de monoculturas, sobretudo da soja, do eucalipto e da cana.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Brasil (MST) recebeu em finais de abril em sua Escola Nacional Florestan Fernandes (Guararema, São Paulo) quase 80 membros de movimentos e organizações sociais da América do Sul, da Ásia, da África e da Europa, participantes do Encontro Internacional sobre a Monocultura de Eucaliptos. O objetivo desse encontro foi a definição de uma agenda de ação conjunta para o futuro, em relação ao avanço das monoculturas florestais e as empresas de celulose em nível do sul global.
O governo tailandês estabeleceu sua política de produção de biodiesel a partir de azeite de dendê como fonte de energia. Atualmente, as áreas de produção de dendê em grande escala do país abrangem cerca de 400.000 hectares, mas desde 2006 tem surgido um discurso que promove a plantação de dendê como uma “fonte de energia renovável”, uma “salvação para o país”, um “projeto de reflorestamento”, uma “ zona de proteção contra o vento”, e uma “transformação dos arrozais abandonados em terras para dendezeiros”.
No ano de 1987, através da lei florestal (Nº15939, de dezembro de 1987), começa no Uruguai a promoção das plantações em grande escala de monoculturas de árvores de rápido crescimento. Hoje, as plantações florestais abrangem mais de um milhão de hectares de terras que não são apenas da categoria denominada “prioridade florestal”.
A americana ArborGen, sediada na Carolina do Sul, é uma parceria entre as madeireiras International Paper and Mead Westvaco e a neozelandesa Genesis Research and Development. A ArborGen está plantando eucaliptos híbridos GM e realizando com eles testes de tolerância ao frio, em uma parcela secreta de 1 acre no condado de Baldwin, Alabama, perto da costa do Golfo do México. Foi comprovado que o lugar abriga uma série de culturas geneticamente modificadas, de carácter experimental; muitas das quais são plantadas aparentemente em uma parcela da Loxley -propriedade da gigante Monsanto Co.
O site do WRM apresenta uma nova seção de vídeo. Pode ser acessada através da coluna esquerda da página ou diretamente através de http://www.wrm.org.uy/Videos/index.html.
A floresta tropical congolesa da África Central é, depois da amazônica, a segunda maior do planeta e um espaço de importante biodiversidade. Dois terços da floresta se estendem na República Democrática do Congo (RDC)- ainda dividida por uma cruenta guerra civil alimentada pela luta sobre o controle dos recursos naturais, e que já causou 3,5 milhões de vítimas. Aproximadamente 40 milhões de pessoas dependem das florestas para sua sobrevivência.
Na sua grande maioria, os Ayoreo do Paraguai (vide Boletim Nº 96 do WRM) foram contatados à força e afastados de seus extensos territórios ancestrais entre 1959 e 1987, bem como deslocados em decorrência da ocupação de suas terras para atividades agropecuaristas. Tal situação os submeteu a um alto grau de dependência das missões religiosas e do mercado regional.
Durante os últimos 30 anos aproximadamente, a exploração madeireira em Sarawak tem sido intensa e contínua. Mais de 95% da cobertura florestal original de Sarawak tem sido desmatada pelo menos uma vez. As escassas porções remanescentes de floresta primária não protegida em Sarawak estão nas regiões montanhosas próximas da fronteira com a Indonésia, e atualmente são alvo de uma acelerada exploração madeireira por parte dos cinco principais grupos madeireiros que operam em Sarawak e sua miríade de filiais e empreiteiros associados.
Disponível apenas em inglês.  Miguel A Altieri, Professor of Agroecology, University of California, Berkeley Elizabeth Bravo, Red por una América Latina Libre de Transgenicos, Quito, Ecuador