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Durante décadas, a presença de insurgentes comunistas manteve a fronteira norte da Malásia livre de qualquer exploração. Devido a sua perigosidade para o turismo ou desenvolvimento, a floresta de Belum- Temenggor manteve seu esplendor prístino enquanto a nação construia grandiosas rodovias e estruturas e extraia madeira de outras florestas.
A indústria papeleira do Vietnã está explodindo. Em 1995, a produção de papel foi de 220.000 toneladas. Em 2007, a Associação Vietnamita do Papel visa a produzir mais de um milhão de toneladas de papel. A demanda ultrapassa de longe o fornecimento e em 2006, o Vietnã importou 709.000 toneladas de produtos papeleiros. Uma grande proporção do papel produzido é para embalagem- resultado da expansão da economia exportadora do Vietnã.
Disponível apenas em inglês.  by Carbon Trade Watch.
A noção de Floresta de Alto Valor de Conservação (FAVC) foi originariamente desenvolvida como um princípio chave durante a revisão dos padrões do Conselho de Manejo Florestal (FSC) publicada em 1999. No entanto, o guia para a identificação dessas florestas era insuficiente e não consolidado. Em 2002, a organização conservacionista WWF e a companhia varejista IKEA decidiram, como parte de um programa de cooperação de três anos, financiar um pequeno projeto para desenvolver um guia que estabelecesse como a FAVC seria definida, identificada e manejada.
Quando o Banco Mundial adotou sua nova Política sobre Florestas (OP 4.36) em 2002, estabeleceu que 'o banco não financia projetos que, em sua opinião, envolvam conversão ou degradação significativas de áreas de florestas críticas ou hábitats naturais críticos relacionados'. No entanto, nos seguintes cinco anos, apesar de consultas repetidas de ONGs como o WRM, o Banco Mundial não tem sido capaz de clarificar a forma na que determina que áreas são 'críticas'.
“Nesse tempo juntos, ouvimos diretamente dos representantes das comunidades locais de doze províncias do Camboja e também de outros países da região uma descrição de como suas vidas, sustento e ambiente são afetados pelas extensas plantações em suas áreas respectivas.”
O Peru é um dos poucos países sul- americanos em que as monoculturas florestais ainda não foram implantadas em grande escala, mas o governo está prestes a promover essa expansão. De fato, o país já tem um “Plano Nacional de Reflorestamento 2005- 2024” [Plano Nacional] e uma “Lei de promoção do investimento privado em florestamento e/ou reflorestamento” [Lei de Florestamento], que seriam as ferramentas fundamentais para justificar e viabilizar as plantações de árvores.
Hoje [12 de dezembro], centenas de indígenas das sete comunidades Tupinikim e Guarani do estado do Espírito Santo, Brasil, ocuparam o porto Portocel, desde onde a celulose da companhia Aracruz Celulose está sendo exportada para a Europa, os EUA e a Ásia. Estão protestando junto com vários grupos solidários no Brasil e no exterior para pedir ao governo brasileiro uma vez por todas que cumpra sua obrigação constitucional e demarque as terras tradicionais dos povos indígenas Tupinikim e Guarani: 11.009 hectares invadidos pela Aracruz Celulose S.A., uma grande companhia de papel.
Em resposta aos esforços da indústria madeireira para expandir a área de terras sob plantações madeireiras industriais para 600.000 hectares, uma Campanha de Plantações foi iniciada por um pequeno grupo de ONGs na África do Sul em 1995.
“Todos os moradores compreenderam a necessidade de proteger a floresta. Não podemos viver sem ela”, afirmou um morador da comuna De Dak Dam na província de Mondulkiri localizada no nordeste do Camboja. E acrescentou, “Agora, nossa vida é mais difícil”.
Em julho de 2004, uma delegação comercial da companhia vietnamita General Rubber Corporation visitou o Laos. Naquele momento, apenas uma pequena área estava plantada com seringueiras no sul do Laos. “Nós podemos provindenciar de 50.000 a 100.000 hectares de terra ao Vietnã para plantar seringueira,” Thongloun Sisolit, o Vice- Primeiro Ministro laosiano, disse à delegação.
É muito provável que o público finlandês conheça pouco ou nada da história do Uruguai e como essa história se relaciona com a fábrica de celulose que a Metsa Botnia está construindo nesse país. Por isso, é importante explicar que desde 1973 até 1984 o Uruguai esteve governado por uma ditadura militar. Durante esse período, os militares violaram todos os direitos humanos possíveis e imagináveis e a tortura foi prática comum.