Luta contra as monoculturas de árvores

A busca de lucro pelas empresas impulsiona a apropriação de terras para estabelecer monoculturas industriais de árvores. Onde as plantações industriais se enraízam, as vidas e os territórios das comunidades são violentamente invadidos, suas florestas são destruídas e suas águas, poluídas. Quando as comunidades resistem, as empresas tendem a responder com agressão. Apesar dessa violência extrema, comunidades de todo o mundo resistem, se organizam e unem forças em defesa de seus territórios. Todo dia 21 de setembro é comemorado o Dia Internacional da Luta contra as Monoculturas de Árvores.

Artigos de boletim 4 Janeiro 2022
Convidamos vocês a refletir junto a uma militante que, a partir de suas lutas no Brasil, explora os processos de resistência e os desafios enfrentados. Nesta reflexão, também convidamos a aderir à resistência coletiva, sejam quais forem os seus próprios contextos e espaços de organização. A luta continua e a luta é uma só!
Artigos 13 Março 2025
O WRM se solidariza com a luta das mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Brasil que, neste dia 13 de março, realizam várias ações no país pela reforma agrária e contra as múltiplas violências contra as mulheres, sob o lema “Agronegócio é violência e crime ambiental. A luta das mulheres é contra o capital”. Uma das ações acontece no estado do Espírito Santo, onde 1000 mulheres ocuparam uma área da empresa Suzano.
Artigos de boletim 15 Dezembro 2024
A recém-lançada “Declaração de Mouila” é uma mensagem de resistência, solidariedade e unidade de comunidades e organizações de base que são membros da Aliança Informal contra a expansão das Monoculturas Industriais.
Artigos 1 Novembro 2024
No alto Rio Acará, no Pará, na Amazônia brasileira, os indígenas Turiwara estão defendendo seu território contra a empresa de monocultura de dendê Agropalma, que invadiu as terras. Os Turiwara temem por suas vidas devido à presença de guardas da empresa e outras pessoas fortemente armadas, amedrontando eles.
Artigos de boletim 24 Outubro 2024
A empresa Sequoia alega ter obtido 60.000 hectares para um projeto de monocultura de eucalipto na província de Haut-Ogooué, no Gabão. As declarações das comunidades e uma pesquisa de opinião com mais de 1.400 pessoas da região afetada jogaram luz sobre a total rejeição desse projeto de plantação. Autoridades do atual governo e parlamento também expressaram abertamente sua oposição ao projeto.
Alertas de Ação 5 Setembro 2024
Organizações nacionais e internacionais enviaram uma carta às autoridades brasileiras para exigir proteção urgente ao povo indígena Turiwara, do alto Rio Acará, no Pará, que sofre violência e graves ameaças da empresa Agropalma.
Artigos de boletim 22 Agosto 2024
Famílias camponesas sofrem ameaças de despejo por parte da empresa de monocultivo de dendê Brasil Bio Fuels (BBF), com o governo do Estado sendo cúmplice de ela. Este artigo mostra que a tão falada ‘bioeconomia’ não é nem ‘sustentável’, muito menos ‘limpa’. O que ela faz é destruir territórios de comunidades, da mesma forma como as indústrias que promovem o extrativismo baseado nos combustíveis fósseis há muito tempo vêm fazendo.
Artigos 12 Junho 2024
São famílias da Comunidade de Virgílio Serrão Sacramento no município de Moju (estado do Pará, Brasil) que coletivamente somam forças desde o final de 2015 quando reocuparam o território conhecido pela ação dos grileiros, no qual já fizeram várias vítimas. Desde então, o Acampamento ocupa sua terra com moradias, plantações, produção e fornecimento de alimentos.
Alertas de Ação 6 Maio 2024
As plantações de dendê estão se espalhando no leste da região amazônica brasileira. De acordo com a população local, as empresas de dendê se apropriaram de grandes áreas de terra. Os habitantes indígenas e quilombolas estão pedindo às autoridades que devolvam suas terras e os protejam da violência e dos ataques. Leia e assine aqui a petição.
Artigos 2 Abril 2024
Com o apoio de 60 organizações de diversos países do mundo, o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) do Brasil apresentou uma carta às autoridades do Estado do Pará solicitando que, de forma urgente, regularizem as terras de três comunidades camponesas ameaçadas de despejo.