Artigos de boletim

Com uma história cheia de abusos e imposições desde os tempos da colonização, os povos indígenas Ngäbe-Buglé, enraizados no oeste do Panamá, dão continuidade à sua luta constante e sem tréguas por uma autonomia livre de mineradoras, hidrelétricas e outras indústrias destrutivas em seus territórios (1).
Para começar discutir com profundidade a produção e também o consumo de alimentos, em especial num país como o Brasil, há uma série de constatações que precisam ser lembradas e mencionadas.
Marie Crescence Ngobo coordena, em Camarões, a Rede de Atores para o Desenvolvimento Sustentável (RADD). A RADD trabalha com mulheres sobre temas econômicos e sociais, organizando atividades que as ajudem a recuperar a identidade e a autonomia, a fim de melhorar as condições de vida de suas famílias.
O governo do estado de Sarawak concedeu uma área total de 490.000 hectares a plantações industriais de acácia, a maior área deste tipo na Malásia. Acredita-se que um consórcio chamado Grand Perfect Sdn. Bhd., composto por três empresas, vai estabeceler 150.000 hectares de plantações de acácias na área plantável dentro desta concessão. Uma avaliação de impacto ambiental identificou 240 comunidades indígenas dayak – casas comunais – dentro da área de concessão.
  A região que costuma ser conhecida como “Nordeste da Índia” ou apenas “Nordeste” tem uma ligação tênue com a Índia continental por uma ponte de terra de cerca de 20 quilômetros de largura, e é cercada por Nepal, Butão, China, Mianmar e Bangladesh. Mais de 200 comunidades indígenas e tribais vivem na região, a maioria com semelhanças entre si em termos de cultura, alimentação, vestuário, economia e política, e desenvolveram leis e instituições diversas, específicas de cada tribo.
Introdução atualizada de março de 2017 ao artigo “Camboja: a maldição das concessões“, publicada pela primeira vez no Boletim 193 do WRM, em setembro de 2013 e disponível abaixo.