Artigos de boletim
Em 9 de dezembro de 2013, foi convocada uma reunião no distrito de Pujehun sobre o arrendamento de 6.500 hectares de terras agrícolas de alta qualidade naquela região sudeste da Serra Leoa. Fontes locais disseram que anciãos convocaram a reunião para que as pessoas pudessem expressar mais uma vez suas queixas ao chefe político maior sobre o arrendamento de terras para a Empresa Agrícola Socfin.
O que é a arquitetura da impunidade e como as empresas transnacionais se beneficiam dela?
Foto: E. Benjamin Skinner
Malásia
A Malásia se tornou um destino para os trabalhadores migrantes de outros países do sudeste da Ásia – principalmente Indonésia, Tailândia e Bangladesh – que geralmente ocupam empregos não qualificados e de salários baixos em diferentes setores, incluindo a indústria de óleo de dendê, de mão de obra intensiva.
Foto: Greenpeace/Alex Yallop
Em 25 de novembro de 2013, o presidente de Camarões assinou três decretos concedendo 19.843 hectares de terras indígenas à SG Sustainable Oils Cameroon/Herakles Farms no sudoeste do país, para o estabelecimento de uma grande plantação de dendezeiros.
300 indigenous people protested against Sarwak's dams at the congress of the International Hydropower Association (IHA) this May in Kuching
Foto: http://www.savesarawakrivers.com
A história da exploração de recursos, corrupção e abusos dos direitos humanos
Foto: http://www.minesandcommunities.org/
A criminalização dos protestos sociais das comunidades se estende em nível mundial. Na América Latina, o Observatório de Conflitos de Mineração da América Latina (OCMAL), uma articulação de diversas organizações sociais, emitiu uma declaração que denuncia processos violentos na região.
Foto: Lúcia Ortiz
Da forma como é usada no mundo empresarial, a “sustentabilidade” promete, entre outras coisas, que a atividade econômica não violará direitos das comunidades afetadas e que futuras gerações poderão desfrutar do meio natural onde a atividade é praticada. ONGs, empresas e governos que promovem o “Manejo Florestal Sustentável” (MFS) afirmam que isso é possível na floresta tropical, lançando mão da certificação pelo FSC (Conselho de Manejo Florestal) como garantia.
Em 10 de novembro de 1995, todos os que lutam por justiça social e ambiental devem se lembrar que a junta militar nigeriana executou Ken Saro-Wiwa e outros oito líderes do povo Ogoni. Eles desafiaram, resistiram e lutaram contra os graves impactos negativos da extração de petróleo em suas comunidades, enquanto defendiam seus territórios e meios de subsistência. Isso jamais deve ser esquecido.