Artigos de boletim

Foto: volunteerlatinamericablog.com O espírito veio em forma de corvo, me levou para cima e me disse: “Olha para Eami* esta noite. Podes ver muitos fogos acesos. São as fogueiras do teu povo ayoreo que iluminam tudo”. Seguimos voando e as luzes se apagavam, uma a uma. “Este é o futuro do teu povo O monte se escurece porque os ayoreos já não vivem nele. Tudo se transforma em escuridão”.
Foto: Gleyson Miranda, 2010 – Archivo FUNAI - Pueblos Indígenas en aislamiento voluntario y contacto inicial, IWGIA – IPES – 2012
Foto: Indígenas Mashco-Piros da reserva de Madre de Dios. Diego Cortijo - Sociedad Geográfica Española, 2011. Fonte: Pueblos Indígenas en aislamiento voluntario y contacto inicial, IWGIA – IPES – 2012
Em 1999, um decreto presidencial deu origem à chamada Zona Intangível Tagaeri Taromenane (ZITT) dentro do Parque Nacional Yasuní. A ação significava que essa zona estaria vedada para sempre a operações extrativistas, incluindo a atividade petroleira. Segundo o decreto, as zonas intangíveis são “espaços protegidos de grande importância cultural e biológica, nos quais não se pode realizar nenhum tipo de atividade extrativa devido ao alto valor que têm para a Amazônia, o Equador, o mundo e as gerações atuais e futuras”.
Foto: Survival International Mais uma grande ameaça cerca alguns grupos em isolamento: o turismo de massas que, em mãos de operadoras privadas e guias locais, com frequência sobrevoa os territórios identificados para satisfazer os turistas. Nas ilhas Andaman, são organizados “safáris” para ver uma nova atração turística: os Jarawas, uma tribo recentemente contatada que começou a se relacionar com o mundo exterior. Mas, de que forma?
Foto: Survival International Vivendo em sua própria ilhazinha de apenas 72 km2, os sentineleses são, provavelmente, a tribo mais isolada do mundo. Acredita-se que sejam descendentes diretos das primeiras populações humanas a surgir da África e que vivam nas Ilhas Andaman há 55.000 anos.
Foto: uncontactedtribes.org 1. Uma visão dos Jarawas, recentemente contatados
Qual é o sentido de mais um Dia Internacional de Luta contra as Monoculturas de Árvores, que será celebrado no próximo dia 21 de setembro? Alguém pode questionar o por que desse Dia, se no mundo essas monoculturas não parem de crescer. Será que existe alguma forma de parar a expansão dos monocultivos do dendê, de pinus, pinheiro, acácia, seringueiro e eucalipto?
  Aqui na Indonésia, desde que entra na escola, a criança conhece “Merauke” por meio de uma canção patriótica chamada “Dari Sabang Sampai Merauke” (literalmente, de Sabang a Merauke – da parte mais a oeste à parte mais a leste do país ). A música fala sobre a unidade e a glória da Indonésia em todas as suas grandes e pequenas ilhas, que vão desde Sabang, no oeste, até Merauke, no leste.
Poucos lugares no Sudeste Asiático podem superar Palawan, nas Filipinas. Ali, há sete áreas protegidas, uma que foi declarada “Refúgio de animais selvagens e Santuário de Pássaros” em 1967 e uma “Reserva de Mangue” desde 1981. A UNESCO declarou toda a província uma “Reserva do Homem e da Biosfera” em 1990.
  A empresa prometeu aumentar a cobertura florestal, mas plantou mandioca; a mandioca não é uma árvore; uma plantação de mandioca não é uma floresta. (Residente de Ansar Chambor, Pursat, Camboja)