The recent international meeting of the World Rainforest Movement to take stock of its activities and to reelaborate its strategies in the struggle against large-scale industrial tree monocultures, chose a symbolic place to be held - the State of Espírito Santo in Brazil.
Outra informação
Em 1994, a Fundação FACE assinou um contrato com as autoridades ugandenses para plantar árvores em 25.000 hectares dentro do Parque Nacional do Monte Elgon em Uganda. A Fundação FACE está trabalhando com a Autoridade de Vida Selvagem de Uganda (UWA), que é responsável pelo manejo dos Parques Nacionais desse país.
Iniciada por WWF em cooperação com sócios comerciais -um grupo de produtores, compradores, varejistas e instituições financeiras- em 2003, a iniciativa chamada Fórum Global sobre o Azeite de Dendê Sustentável (RSPO) tem realizado sua terceira reunião em Cingapura neste mês, onde 8 Princípios e 39 Critérios foram adotados.
Como já informamos, o Conselho de Manejo Florestal (FSC, por sua sigla em inglês) tem iniciado um processo de revisão de certificação de plantações. (vide Boletim nº 92 do WRM).
Várias organizações, entre elas o WRM, que faz muito tempo, vêm solicitando que o FSC faça uma revisão da certificação de plantações, contribuiram com documentação e estudos a respeito dos severos impactos sociais e ambientais das plantações de monoculturas florestais em grande escala, estabelecidas em diferentes países.
O processo de Aplicação da Legislação Florestal e a Governança na África (AFLEG) seguiu rapidamente o processo da Ásia –apesar de que, na época (e ainda hoje), os resultados práticos do FLEG na Ásia têm permanecido elusivos.
Fala-se muito em ‘corte ilegal’. Na Costa Rica a política florestal deste governo praticamente se limitou a conformar, com o generoso apoio da FAO, uma equipe de análise e ação contra o corte ilegal. De acordo com o governo, esse é o problema fundamental do setor florestal. Falava-se, com base em escuros dados, que entre 25 e 35% da madeira consumida provinha de fontes ilegais.
No entanto, desde o ecologismo vemos a necessidade de ‘aclarar a fotografia’, de identificar em primeiro lugar as diferentes versões do ‘corte ilegal’.
As florestas do Peru estão sendo assediadas. Em toda a Amazônia peruana, os madeireiros ‘legais’ destruidores e os ilegais dedicam-se à extração em grande escala e destruidora do ‘mogno’ de alto valor (Swietenia macrophylla) e cedro (‘cedro tropical’ - Cedrela odorata) remanescentes. Estimativas recentes sugerem que 90% da madeira extraída na Amazônia peruana é ilegal. Os números oficiais denunciam que a maior parte das madeiras duras peruanas se exportam ao México, aos EUA, ao Canadá e à Bélgica.
A Indonésia tem um grande problema com a atividade madeireira ilegal. O novo Ministro Florestal, Malam Sambat Kaban chama o corte ilegal de ‘câncer violento’. ‘Se esse ‘vírus’ não for erradicado logo...’ diz, as florestas do país apenas sobreviverão por mais 15 anos. Ele cita as estatísticas, que 60 milhões das 120 milhões de hectares de florestas do país já tem sido degradadas ou destruídas, principalmente nos últimos 20 anos. Aproximadamente 2,8 milhões de hectares estão ainda sendo destruídas todo ano.
A Asia Pulp & Paper (APP), um dos maiores produtores do mundo de papel e de pasta, foi acusada de cortar ilegalmente florestas na província de Yunnan, no Sudoeste da China, a área mais biodiversa da China.
De acordo com as estimativas oficiais mais recentes (Levantamento Florestal da Índia, Relatório do Estado das Florestas de 2003), a Índia continua perdendo sua cobertura florestal. As estimativas de 2003 registram uma diminuição líquida de quase três milhões de hectares de ‘florestas densas’ o que significa um desmatamento sério e continuado nas florestas com uma densidade de dossel de 40 por cento e mais.
Muitas ONG européias acham que as compras do governo têm um grande potencial para contribuir com o manejo florestal responsável em nível global. De acordo com números do WWF, estima-se que a compra de madeira e produtos madeireiros pelo governo seja de 18 por cento das importações totais de madeira para os países do G8. Por um valor de USD 20 bilhões ao ano, isso constitui uma formidável força econômica no mercado internacional de madeira.
Milhares de indígenas são deslocados de suas terras, militarizados e expropriados em genocídios que não acabam mais. A exploração petroleira acarreta danos que não são indenizados, sem consulta às comunidades e com a anuência dos governos de plantão. Empresas transnacionais tais como a Shell, Repsol e Maxus se apoderam de espaços territoriais sob o pretexto da “utilidade pública”, poluem a água e os leitos de rios, desmatam a floresta virgem e geram impactos que destroem o futuro.