Outra informação

Ao tempo em que os governos da 7ª. Conferência das partes da Convenção de Mudança Climática (COP7) realizada em Marrakech em 2001, acordavam os últimos pontos da decisão que transformava os sumidouros de carbono em elegíveis para créditos conforme o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Kioto, um grupo de ONGs formava a SinkWatch, uma iniciativa para o seguimento e controle de projetos de sumidouros de carbono relacionados com o Protocolo de Kioto.
No boletim n° 64 do WRM (novembro de 2002), incluímos um artigo (Brasil: pesquisa questiona certificação de duas plantações pelo FSC) que resume os resultados de uma pesquisa realizada no estado de Minas Gerais. O relatório na íntegra (cuja versão original está em português) foi traduzido para o espanhol e o inglês e estão disponíveis, respectivamente, em: http://www.wrm.org.uy/paises/Brasil/fsc.html http://www.wrm.org.uy/countries/Brazil/fsc.html
A Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) é um pacto de livre comércio e investimento que está sendo negociado entre os governos da América do Norte, América Central, América do Sul e o Caribe, com exceção de Cuba. O modelo é o mesmo do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (TLCAN) entre os Estados Unidos, Canadá e México. O objetivo da ALCA é criar uma área de livre comércio e investimento, do norte do Canadá ao extremo sul do Chile.
No dia 30 de outubro, a Diretoria Executiva do Banco Mundial aprovou uma nova Política para Florestas. Depois de um dos processos de consulta mais longos e polêmicos da história do Banco, após dois dias de intensos debates sem precedentes até hoje, a política revisada foi aceita, apesar das objeções de alguns governos. Embora ainda esteja faltando a promulgação do texto final dessa política, os elementos principais são claros.
Num release recentemente emitido, o FSC do Reino Unido afirma que a etiqueta do FSC na madeira e nos produtos de madeira oferece ao público uma "garantia de que a madeira utilizada é oriunda de florestas manejadas segundo as normas ambientais, sociais e econômicas mais exigentes", e que "toda pessoa que comprar produtos certificados pelo FSC estará ajudando a garantir um futuro mais certo para as florestas da Terra e os povos e a fauna que delas dependem".
A Convenção Ramsar de Banhados, firmada na cidade de Ramsar, Irã, em 1971, começou a vigorar em 1975. Ramsar é o único pacto relativo ao meio ambiente que trata de um ecossistema específico: o banhado. Como reconhece a própria Convenção Ramsar, o banhado cumpre funções ecológicas essenciais, como regulador dos regimes hidrológicos e como hábitat de uma riquíssima biodiversidade, constituindo um recurso de grande relevância econômica, cultural, científica e de recriação que deve ser preservado.
Segundo a Agência Dinamarquesa de Proteção da Informação, a ONG ambientalista Nepenthes não pode aconselhar os consumidores dinamarqueses a não comprar em lojas onde corram o risco de adquirir móveis de jardim cuja fabricação tenha contribuído para a destruição de florestas tropicais.
Recentemente, cerca de quarenta professores e estudantes universitários e dirigentes de ONGs que trabalham com as comunidades no nível local (por mais informação, ver http://www.nnfp.org e http://www.ncfc.org) reuniram-se durante quatro dias na Federação de Cooperativas do Sul (Federation of Southern Cooperatives, http://www.fsclaf.org), em Epes, no estado do Alabama, Estados Unidos, para discutir as tendências do manejo florestal comunitário e o manejo comunitário de ecossistemas nos Estados Unidos.
A rede National Network of Forest Practitioners (NNFP) é uma aliança das organizações de base da população rural, que luta por uma economia racional baseada nas florestas, cujos benefícios sejam acessíveis às comunidades que tradicionalmente dependem da floresta para garantir seu bem-estar. A NNFP conta com 500 membros, incluindo grupos de base comunitários, sem fins lucrativos, pequenas empresas, grupos indígenas, trabalhadores florestais, pesquisadores, órgãos oficiais e fazendeiros.
As Ilhas Salomão, no Pacífico ocidental, vêm sendo devastadas por quase três anos de guerra civil. A economia foi arrasada, Honiara, a cidade mais importante, está nas mãos de grupos beligerantes, e a maior parte dos serviços públicos, como educação e saúde, não funciona. Nesse contexto, a corrupção leva vantagem e o setor madeireiro industrial -nocivo e, com freqüência, ilegal- continua incólume.
Advertem-se tendências-chave entre a superabundância de primeiros avanços do Manejo Florestal Participativo (MFP). Entre elas, o crescente fortalecimento das comunidades locais e o surgimento dessas populações como viveiros de manejadores de florestas por direito próprio. Tem sido apontado que, em parte, isso é resultado de uma reivindicação local cristalizada através da participação.
As 21 comunidades indígenas que integram a Federação de Centros Awá do Equador (FCAE) têm título legal de propriedade de 120 mil hectares no norocidente do Equador, região de florestas úmidas e de grande diversidade biológica, conhecida como Território Awá, possuindo a última extensão de florestas Chocoanas que restam no Equador.