Quando as comunidades denunciam a escassez de água que experimentam como resultado das monoculturas de árvores, as evidências empíricas que elas apresentam costumam ser desacreditadas e ridicularizadas em público pelos defensores das plantações de monoculturas, que afirmam que não há evidências científicas para sustentar as reivindicações das comunidades.
Outra informação
No Estado do Espírito Santo, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) está ocupando cerca de 400 hectares de terras apropriadas pela empresa de papel e celulose Fibria (ex-Aracruz Celulose). Centro e noventa famílias já estabeleceram um campo e estão preparando a terra para cultivar alimentos livres de pesticidas.
Organizações exigem o fim política de fomento florestal e dos instrumentos criados para favorecê-la. O modelo florestal de monocultura de pínus e eucaliptos em grande escala provocou, além de outros impactos, a crise dos incêndios que acontece na zona centro-sul do país. Para mais informações, veja http://olca.cl/articulo/nota.php?id=106668
Compartilhamos a carta enviada por Acción Ecológica agradecendo todo o apoio recebido a nível internacional. Vale ressaltar que, embora Acción Ecológica permanecer aberta, as regras que permitiram que dois Ministérios ordenaram seu fechamento permanecem vigentes.
América Latina, 26 de diciembre de 2016
La Red Latinoamericana contra los Monocultivos de Árboles (RECOMA) expresa su apoyo y solidaridad con nuestra organización hermana Acción Ecológica (AE) ante la amenaza de clausura que recibiera el pasado 20 de diciembre de 2016 por parte del Ministerio del Ambiente y el Ministerio del Interior.
Acción Ecológica denuncia la solicitud de procedimiento administrativo de cierre (extinción y disolución) de nuestra organización solicitada por Diego Torres Saldaña, Vice-Ministro de Seguridad Interna, al Ministro del Ambiente, por desviarnos de los fines y objetivos para los cuales fuimos constituidas.
Carta modelo a ser enviada para:
Ao PRESIDENTE DO ECUADOR
rafael.correa@presidencia.gob.ec
Ao Ministro del Ambiente
walter.garcia@ambiente.gob.ec,
wgarcia@ambiente.gob.ec,
Ao Ministro del Interior
fuentesd@outlook.com
C/C a
presidencia@accionecologica.org
Ao Governo do Equador: contra uma dupla perseguição
21 de dezembro de 2016
Ao Presidente do Equador, Dr. Rafael Correa,
Via Campesina, Amigos da Terra Internacional, Focus on the Global South, Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais (WRM) e mais de 120 organizações de todo o mundo enviaram una carta à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, a FAO, em Roma, por ocasião do 21 de Março, designado pela ONU como Dia Internacional das florestas. A carta pede à FAO que modifique sua atual definição de floresta, cujos aspectos mais perversos incluem os monocultivos industriais de árvores como um tipo de floresta.
Cinco moradores arbitrariamente presos em setembro de 2016 durante os protestos contra um projeto de mineração de ouro da Mineradora Jiuxing, localizado a 70 quilômetros a oeste da capital malgaxe, Antananarivo, finalmente foram liberados após repetidas reivindicações nesse sentido. O julgamento acabou ocorrendo alguns dias depois que o relator de Direitos Humanos da ONU assumiu a questão das prisões dos moradores no relatório preliminar sobre sua recente visita a Madagascar.
Do Cercamento Global ao Autocercamento: Dez Anos Depois – Uma Crítica à CDB e às “Diretrizes de Bonn” sobre Acesso e Compartilhamento de Benefícios. ETC Group, 2007. Documento de referência para compreender a história da biopirataria e sua consideração no contexto da CDB. As Diretrizes constituíram a base para a negociação do Protocolo de Nagoya.
A Diretora Executiva da ONG Focus on the Global South, Shalmali Guttal, fala sobre como o comércio e os investimentos converteram terras agrícolas e pesqueiros em zonas econômicas especiais, principalmente na região asiática. Na entrevista, ela descreve como essas conversões afetaram a vida e o sustento das comunidades. A entrevista também trata de questões mais amplas relacionadas ao impacto do comércio e dos investimentos sobre medicamentos, direitos de propriedade intelectual e corrupção e governança pública.