Pelo WRM.
Ontem fomos notificados pelo órgão de certificação do FSC, a SGS (Société Générale de Surveillance), que eles têm outorgado às plantações de eucaliptos da Veracel no Brasil o certificado do FSC. O que não anunciavam no e-mail era que junto com esse certificado, também estavam outorgando ao FSC sua certidão de óbito.
Outra informação
Em um país que já vem sofrendo dificuldades econômicas e repressão sob o governo militar, milhares de pessoas, principalmente das áreas rurais, enfrentam a perda de seus lares e terras para sete grandes projetos de barragens planejadas na bacia do rio Irrawaddy (Ayeyarwaddy) no estado de Kachin ao norte da Birmânia.
Os projetos de barragens foram planejados em acordo conjunto entre o governo militar da Birmânia e a China Power Investment (CPI).
As Pampas da Argentina e Uruguai constituem uma das maiores pradarias sem cultivar do mundo. As pastagens têm dominado os Pampas durante, no mínimo, três mil anos. No início do século XIX, os eucaliptos foram plantados em áreas pequenas, para sombra nas fazendas e para materiais de construção. Hoje, a indústria do papel e celulose e a indústria de compensação de carbono estão espalhando suas atividades na América do Sul. Cada vez mais, objetivam as pradarias para transformá- las em plantações industriais de árvores em grande escala.
O Lago Chini está morrendo. Esse bonito lago, no estado de Pahang, é um dos únicos dois grandes corpos d’água doce da Malásia- e está morrendo. Costumava ferver de peixes e outros animais e plantas aquáticos e soube abrigar comunidades indígenas, os Jakuns. Diversas atividades humanas contribuíram para a poluição do Lago Chini, especialmente a construção de uma barragem, mas também os praguicidas e fertilizantes usados nas plantações de dendezeiros que circundam o lago e que, em muitos lugares, estão próximas da água têm sido um fator importante.
Ou Poema da Água
Ontem eu podia chorar e derramar úmidas lágrimas
Podia trabalhar e transpirar livremente úmido suor
Mas hoje
Não é assim
Os leitos dos rios se secaram
Os rios se desviaram para gargantas privadas
Os riachos viraram rios de sal
Eu transpiro sangue
E choro com os olhos secos
Nossos pais e avôs, nossas mães e avós e nossos antepassados diziam que
Na sua época
Os córregos, os rios, os riachos e as lagoas
A planejada mina de carvão a céu aberto de Phulbari em Bangladesh irá desviar um rio, sugar um aqüífero durante 30 anos e deslocar milhares de pessoas de seus lares. Potentes maquinários irão escavar poços de 300 metros de profundidade sobre uma área total de 59 quilômetros quadrados. O carvão irá ser exportado majoritariamente através de uma ferrovia e um porto nos Sundarbans, a maior floresta de mangues do mundo.
Disponível apenas em inglês.
By Ms Sayamol Kaiyoorawong and Ms Bandita Yangdee - Project for Ecological Awareness Building
Disponível apenas em inglês.
Even capitalists now admit the oil crisis is real. But their solutions border on lunacy as they avoid the obvious answer
By George Monbiot, The Guardian, February 2008
This article appeared in the Guardian on Tuesday February 12 2008 on p27 of the Comment & debate section. It was last updated at 00:09 on February 12 2008.
Disponível apenas em inglês.
Commentary on CBD/SBSTTA/INF/6 Paper on Potential Impacts of GE Trees
Prepared for CBD SBSTTA Meeting, Rome, Italy, 18-22 February, 2008
This document is a joint commentary prepared by those organizations involved in the CBD process that are urging for clear moratorium on the open release of GE trees, and was written in response to the INF-6 background document, to highlight areas of particular relevance and to point out areas where information has not been included or considered.
A gigante empresa de celulose PT. Riau Andalan Pulp and Paper (PT.RAPP), que opera na Província de Riau, solicitou um Certificado de Manejo Florestal de Plantações do Sistema de Certificação do Ecolabeling Institute da Indonésia (LEI).
As ONGs localizadas em Riau e várias ONGs regionais e nacionais questionam com força essa solicitação com base em vários argumentos que incluem:
O Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB, sigla em inglês) tem distribuído mais de US$ 1 bilhão para projetos florestais desde seu primeiro projeto florestal em 1977. A maioria dos projetos florestais recentes do Banco foram classificados como “parcialmente bem- sucedidos ou mal sucedidos”. O Banco reconhece “problemas com o desenho e a implementação dos projetos” e que “os investimentos de seu setor [florestal] têm tido um impacto positivo mínimo na perda e degradação das florestas". Inclusive, esse " impacto positivo mínimo" é o resultado de ter definido as plantações como florestas.
O essencial assunto da posse da terra subjaz ao problema dos esquemas de plantações de dendezeiros na Indonésia e em outros lugares. As plantações de monoculturas de dendezeiros corroem os direitos e os meios de vida das comunidades locais, ocupando grandes extensões de terras comunitárias onde havia cultivos para alimentação e comerciais e se obtinham medicinas e materiais de construção.