Outra informação

O estudo recente “Rights of rubber farmers in Thailand under free trade”(Direitos dos seringueiros na Tailândia sob o livre comércio), de Sayamol Kaiyoorawong e Bandita Yangdee (http://www.wrm.org.uy/countries/Thailand/Rights_of_rubber_farmers_in_Thailand.pdf), faz uma revisão minuciosa dos negócios da borracha e seus atores nesse país.
O Monte Elgon já testemunhou grandes disputas territoriais desde que foi tombado como Parque Nacional em 1993. Os moradores foram despejados do parque em 1993 e em 2002. A área circundante do parque tem uma alta densidade populacional e os agricultores não têm outra escolha a não ser continuar recuando para o interior do parque a fim de plantar suas culturas. A violência estourou entre a Autoridade de Vida Silvestre da Uganda (UWA), o órgão responsável pela gestão do parque, e os moradores que tentam se sustentar.
El Órgano Subsidiario de Asesoramiento Científico, Técnico y Tecnológico (SBSTTA) de la Convención sobre Diversidad Biológica (CDB) celebrará su decimotercera reunión entre el 18 y el 22 de febrero de 2008 en Roma. En la agenda de la reunión hay dos asuntos de extremada importancia para las inquietudes del WRM: la diversidad biológica forestal y las especies exóticas invasoras. Aunque se tratarán por separado (en la reunión plenaria y en un grupo de trabajo respectivamente), creemos que ambos temas están inextrincablemente relacionados.
A jovem dirigente mapuche Patricia Troncoso está fazendo uma greve de fome desde o dia 10 de outubro de 2007. Patricia está na cadeia, condenada a 10 anos e um dia de prisão, sob a acusação de incêndio terrorista contra a propriedade Poluco Pidenco. Tal incêndio ocorreu em dezembro de 2001 e os supostos autores foram julgados com “testemunhas sem rostos” (ou seja, anônimos) conforme a Lei Antiterrorista criada durante a ditadura militar. Isto é, foi um julgamento sem a menor garantia do devido processo, garantido no Pacto de Direitos Civis e Políticos, ratificado pelo Chile.
A Indonésia, um dos maiores produtores de óleo de dendê, atingiu uma produção de 16 milhões de toneladas em 2006, tendo triplicado a área de terras destinadas às plantações de dendezeiros entre 1995 e 2005.
Estados Unidos é lendário por nossa capacidade para consumir. Mesmo que tenhamos a terceira maior população no mundo bem atrás da China e da Índia, nós consumimos mais que qualquer outra nação no mundo. Isso não é diferente quando se trata de papel; deixamos para trás o resto do mundo com uma média de consumo de 300 k de papel ao ano. Para contextualizar a questão, as Nações Unidas estimam que o mínimo necessário para satisfazer as necessidades básicas da alfabetização e da comunicação é de 30 a 40 k.
No boletim Nº 125 do WRM do mês passado, e vinculado à 12ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática que ocorreu em Bali, Indonésia, em dezembro de 2007, demos um alerta sobre algumas decisões da Diretoria Executiva do MDL que podiam atrair mais projetos de plantações de árvores ao MDL- a eliminação de restrições que proibiam que fosse oferecido um incentivo perverso para desmatar as florestas a fim de substituí-las por monoculturas apoiadas pelo MDL, e que aumentasse o tamanho dos projetos de plantações de árvores que podia ser solicitado ao MDL a
No passado mês de novembro, foi celebrada em Quito a Cúpula de Comunidades Criminalizadas por Defender a Natureza. A criminalização faz parte de uma estratégia que visa fazer calar qualquer protesto contra as atividades extrativas das transnacionais dentro das fronteiras do Equador. Parece que o próximo acusado pode ser qualquer um. Basta que erga  sua voz contra a irracionalidade da economia global.
Em 7/ 12/ 2007, o Ministério de Assuntos Tribais da Índia prometeu ao parlamento indiano que a Lei de Direitos Tribais sobre as Florestas de 2006, que o parlamento aprovou há um ano, será comunicada e implementada a partir de 1º/1/2008.
Recentemente, foram reavivadas antigas propostas de construção de barragens no Baixo Rio Mekong. Conforme os comunicados de imprensa da ONG Terra, com base na Tailândia, os governos da República Democrática Popular do Laos, Camboja e Tailândia concederam licenças a companhias tailandesas, malásias e chinesas para desenvolver estudos de viabilidade de mais de seis barragens de grande porte no trecho inferior do Mekong. Há dez anos, os projetos foram desconsiderados pelo alto custo e os potenciais danos ambientais.
A Assembléia Nacional Legislativa (ANL) da Tailândia, constituída após o golpe militar no ano passado, e que deve ser dissolvida depois das eleições gerais de 23 de dezembro, aprovou, no último fôlego, a longamente esperada Lei de Florestas Comunitárias. Em vez de consolidar os direitos constitucionais para todas as comunidades manejarem suas áreas florestais, a ANL escolheu excluir os direitos das comunidades que habitam fora das “zonas de conservação”, a fim de poder fazer parte do manejo florestal.
Com o discurso ideológico do grande capital travestido de desenvolvimento sustentável e salvador dos pobres, gigantes da celulose avançam sobre o Estado do Rio Grande do Sul. Com seu capital pagam campanhas eleitorais, financiam propagandas enganosas, e manipulam o poder público ao seu bel-prazer.