Ninguém duvida que estamos imersos e imersas em um longo e por vezes resistido processo de tomada de consciência das relações sociais de gênero que, em geral, têm colocado historicamente a mulher em situação de desigualdade e subordinação.
Artigos de boletim
As mulheres frequentemente têm uma função crucial em conflitos ambientais sobre a extração de petróleo, mineração e atividades madeireiras, criação de camarões e plantação de árvores. Essas corajosas mulheres não duvidam em desafiar ao poder político, os tiranos locais e a violência armada para proteger os recursos naturais circundantes, dos que elas e suas famílias dependem. Portanto, elas protegem sua cultura, forma de vida, lugares sagrados, meios de sustentação, etc.
As Nações Unidas declararam 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade. Conforme o site oficial, “É uma celebração da vida na Terra e do valor da biodiversidade para nossas vidas. O mundo está convidado a agir em 2010 para salvaguardar a variedade de vida no planeta: a biodiversidade.” A biodiversidade está retratada como nossa “riqueza natural”, com a qual contamos para ela nos providenciar “madeira, combustível, medicinas e outros produtos essenciais” sem os quais nós “simplesmente não podemos viver.”
A África está ricamente dotada com mangues, que cobrem mais de 3,2 milhões de hectares, que se estendem da Mauritânia até Angola na costa Atlântica e da Somália até a África do Sul ao longo do Oceano Índico.
Os últimos vestígios de florestas em Bangladesh estão desaparecendo e grande parte da culpa é atribuída à agricultura de "derruba e queima" dos povos locais. O governo -apoiado com empréstimos e fundos de instituições financeiras multilaterais e bilaterais- está promovendo ativamente a plantação de árvores e assim pareceria estar tentando reverter a situação.
Uma matéria publicada no jornal La Tercera (1) e divulgado no blog mapuche IMC (2) desvenda os resultados de uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade Austral de Valdivia em que se relaciona a presença de floresta nativa com maior produção de água.
O tsunami de dezembro de 2004 que destruiu várias áreas costeiras asiáticas também expôs o nível de destruição humana dos cinturões verdes protetores que incluíam os mangues ao longo das linhas costeiras. A necessidade de restabelecer os cinturões verdes protetores naturais fez o mesmo com freqüentes tentativas malsucedidas.
Um recente relatório de Greenpeace ( “Why logging will not save the climate: the fallacy of GHG emissions reductions from so-called ‘Sustainable Forest Management’ (SFM) or Reduced Impact Logging (RIL) of natural forests” -Por que a atividade madeireira não salvará o clima: a falácia das reduções de emissões de gases de efeito estufa do chamado 'Manejo Florestal Sustentável' ou 'Atividade Madeireira de Impacto Reduzido' das florestas naturais-) avalia as emissões de gases de efeito estufa das diferentes formas de atividade madeir
A Redução de emissões decorrentes de desmatamento e degradação (REDD) se baseia em uma idéia simples: fazer com que as florestas valham mais vivas do que mortas. Mas um examinando isso mais de perto, não é de nenhum jeito simples. Para os povos das florestas, as florestas já valem mais vivas do que mortas. O REDD poderia envolver a maior transferência de controle das florestas já conhecida, para os financiadores internacionais do carbono e companhias poluidoras.
Em circunstâncias tão trágicas como a que está sofrendo o povo haitiano, resulta bem difícil pensar e falar em qualquer outra coisa. Mas pensar- antes de falar- é algo que está incrivelmente ausente nas informações diárias que recebemos a respeito da crise nesse país.
O mundo inteiro vem sendo bombardeado com “notícias” fornecidas por um exército de jornalistas que concorrem entre eles para ver quem divulga o "melhor" artigo ou vídeo ou áudio de horror sobre o sofrimento de inúmeras pessoas.
As colinas de Chittagong (CHT) no sudeste do Bangladesh limitando com a Birmânia são uma das últimas regiões florestais que restam no país, e são as terras ancestrais de uma dúzia de comunidades indígenas, chamadas conjuntamente de povos Jumma (de “jum” = cultura migratória). Esses povos têm identidades étnicas, lingüísticas e religiosas totalmente diferentes da maioria muçulmana bengali. Sob controle britânico, a região foi autônoma, em grande parte inacessível para os de fora e quase exclusivamente habitada por povos indígenas.
O Acordo de Copenhague- o consenso alcançado por um grupo de países na Cimeira da Mudança Climática de Copenhague e imposto aos demais- foi definido por Praful Bidwai do Instituto Transnacional como “uma paródia do que o mundo precisa para evitar a mudança climática”: O objetivo de aumento de dois graus Celsius na temperatura global está 0,5 grau abaixo do objetivo aceito pela maior parte das nações da ONU; os países pobres são levados principalmente a valer-se por si mesmos em termos de adaptação à mudança climática; e com o decorrer do tempo, as violações do Acordo de Copenhague não teria