A Gâmbia é um país pequeno (10.000 km2) e economicamente pobre que enfrenta um conjunto de problemas sociais e ambientais. Desses últimos, o desmatamento é provavelmente o problema que supõe a maior ameaça tanto para as pessoas quanto para o ambiente. Até o início do século XX, a Gâmbia tinha uma cobertura de densas florestas. Em 1981, cerca de 430.000 ha (45% do total de área terrestre) eram classificadas como floresta. Em 1988, a cifra despencou a cerca de 340.000 ha (30% da área terrestre).
Artigos de boletim
Uma companhia açucareira ugandense planeja expandir suas propriedades açucareiras, destruindo 7.000 hectares ou quase um terço da floresta de Mabira, uma das poucas florestas intactas remanescentes que rodeiam as margens do Lago Victoria, que alberga espécies únicas de macacos e pássaros.
O plano tem resultado muito controvertível por ameaçar centenas de espécies únicas confinadas a lotes decrescentes de floresta tropical e pode afetar as chuvas em uma região que já sofre de seca relacionada com a mudança climática.
Uma companhia açucareira ugandense planeja expandir suas propriedades açucareiras, destruindo 7.000 hectares ou quase um terço da floresta de Mabira, uma das poucas florestas intactas remanescentes que rodeiam as margens do Lago Victoria, que alberga espécies únicas de macacos e pássaros.
O plano tem resultado muito controvertível por ameaçar centenas de espécies únicas confinadas a lotes decrescentes de floresta tropical e pode afetar as chuvas em uma região que já sofre de seca relacionada com a mudança climática.
Em 1997 foi instrumentado o Protocolo de Quioto na Convenção das Nações Unidas sobre Mudança Climática para limitar as emissões de carbono que provocam o aquecimento global. A partir de então, a situação tem piorado devido à aceleração dos impactos da mudança climática; no entanto, nas conferências o assunto mais badalado diz respeito às “oportunidades” da catástrofe, ou seja, aos negócios.
Os projetos de florestamento para seqüestro de carbono começaram tardiamente no mercado do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo porque são controvertíveis demais. O quadro legal necessário, estabelecido nos acordos de Marraquexe de 2001, foi ajustado somente em finais de 2005 nas negociações climáticas de Montreal. Portanto ainda há poucas coisas concretas para apontar.
Desde 1994, uma organização holandesa chamada FACE Foundation tem estado trabalhando no Parque Nacional de Monte Elgon. A FACE trabalha com a Autoridade Ugandense de Fauna e Flora Silvestres (UWA), que é responsável pelo manejo dos parques nacionais em Uganda. O projeto UWA-FACE visa a plantar árvores em uma área de 25.000 hectares justamente dentro dos limites do parque nacional. Até agora o projeto UWA-FACE tem plantado 8.500 hectares.
Há poucos dias acabou a décima segunda sessão da conferência das partes sobre Mudança Climática –COP 12- e com seu fechamento se confirmou, mais uma vez, a escassa vontade dos governos e partes envolvidas para procurar soluções contundentes para a crise climática que estamos experimentando. O que sim ficou evidenciado foi o interesse por promover o uso das estratégias inventadas para solucionar a problemática climática, isto é, aquelas baseadas em mecanismos de mercado, destacando nesse grupo os projetos de plantações florestais como sumidouros de gases de efeito estufa.
Em 2003, um comitê da 9ª Conferência das Partes (COP9) da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC, sigla em inglês), realizada em Milão, estabeleceu que as árvores transgênicas podiam ser usadas dentro do chamado Mecanismo de Desenvolivimento Limpo (MDL) em plantações estabelecidas sob a hipótese de compensarem as emissões de carbono das indústrias no Norte industrializado.
A perda de cobertura florestal no Quênia tem contribuído para diminuir os meios de sustentação de muitos quenianos, causada pela redução na produtividade da terra, a fome e a seca. A atual seca experimentada no país em 2005/2006 é um exemplo disso. Informou-se de mortes de gado em grande escala e em muitos locais, testemunharam-se casos de conflito sobre o uso dos recursos, levando à perda de vidas humanas.
A província indiana de Bengala Ocidental possui o singular recorde de estar governada pelo mais antigo 'governo de esquerda eleito democraticamente' no país e também no mundo inteiro, como a esquerda nunca deixa de apontar.
A violência impôs-se nesse estado 'de esquerda' e o terror se desencadeou contra os camponeses, trabalhadores agrícolas e pequenos comerciantes em Singur, uma área agrícola localizada na fértil bacia do Rio Ganga.
A substituição dos combustíveis fósseis por biocombustíveis (elaborados a partir de biomassa vegetal) pode parecer um passo na direção correta para evitar o agravamento da mudança climática. No entanto, os planos previstos para sua produção e uso não apenas não solucionam esse sério problema mas agravam muitos outros.
O Escritório de Pesquisa Biológica e Ambiental do Departamento da Energia está financiando um estudo por três anos com US$ 1,4 milhões realizado por pesquisadores da Universidade de Purdue com o objetivo de determinar formas para alterar o conteúdo de lignina e provar se as modificações genéticas afetam a qualidade das plantas usadas para produzir biocombustíveis. Uma árvore híbrida de álamo é a base para a pesquisa que faz parte do objetivo do DOE para substituir 30 por cento do combustível fóssil usado anualmente nos EUA para transporte por biocombustíveis até 2030.