Apesar dos danos muitíssimos profundos que as indústrias causam às florestas do mundo, esse processo traz à tona algo mais: as fortes e diversificadas resistências que as comunidades afetadas articulam para defender seus territórios, meios de vida e sustento, culturas e até mesmo existências. A luta continua! (Disponível em suaíli).
Artigos de boletim
O WRM dialogou com Kum'tum, um indígena do povo Akorá-Gamela no Brasil. Ele refletiu sobre a sua história e sobre o atual processo coletivo que aspira a reencontrar e reabraçar as suas raízes depois de terem sido despossuídos do seu território e da sua comunidade. (Disponível em suaíli).
Após quase uma década lutando contra uma empresa que tomou suas terras e fez plantações de dendezeiros, um tribunal decidiu que as terras devem ser devolvidas às comunidades. Agora eles estão tentando saber o que devem fazer com as grandes áreas que foram ocupadas por fileiras e fileiras de dendezeiros. (Disponível em suaíli).
As assembleias de aldeia em Korchi, junto com a resistência contra a mineração, estão ativamente engajadas em reimaginar e reconstruir as instituições locais. Os coletivos de mulheres também começaram a afirmar sua voz nesses espaços. (Disponível em suaíli).
Na América Latina, as mulheres sempre fizeram parte das lutas históricas em defesa do território e do meio ambiente. Por meio de ações de mobilização e de práticas cotidianas, elas resistiram ao extrativismo e a todas as formas de violência contra si. (Disponível em suaíli).
Entrevista com o ativista Nasako Besingi. Ele organizou comunidades para protestar contra as plantações de dendê da empresa Herakles Farm. Devido a esse envolvimento, ele já foi vítima de ataques físicos, intimidação e criminalização por parte da Herakles Farm e do governo. (Disponível em suaíli).
O Tribunal Permanente tem sido uma ferramenta importante para as comunidades compartilharem suas lutas, além de questionar o status quo, levantando-se para dizer NÃO ao poder das grandes empresas, à impunidade e a uma agenda de desenvolvimento destrutiva. (Disponível em suaíli).
À primeira vista, o vilarejo de Nzivi é como muitos outros da região. Uma grande diferença, porém, é que ele não permite investidores em atividades de grande porte, como as monoculturas de árvores. A Green Resources é a principal empresa privada de plantações operando na Tanzânia. (Disponível em suaíli).
O que os esquemas de certificação para plantações de árvores têm em comum é que geraram inicialmente muita expectativa, prometendo uma verdadeira transformação. Mas, o que a RSPO e o FSC também têm em comum é que não irão cumprir essas expectativas.
Há anos o WRM vem alertando que muitas plantações de monocultivos certificadas no Brasil estão sobre terras com títulos obtidos de forma fraudulenta. Este artigo traz o caso de duas empresas que atuam na região Amazônica - a Agropalma e a Jari Florestal.
Entrevista com Hajaratu Abdullahi, da rede nigeriana Community Forest Watch, que fala sobre as dificuldades e os sérios problemas que a indústria de óleo de dendê Okomu Oil está causando a comunidades como a dela, no estado de Edo, na Nigéria.
Os pequenos proprietários das terras estão presos a contratos assinados com a empresa que, com promessas enganosas, fez com que eles acreditassem que iriam ficar ricos autorizando-a a estabelecer suas plantações da monocultura.