Artigos de boletim

Em 2007, a empresa SGS começou o processo de certificação da Veracel Celulose S/A na Bahia, Brasil, pelos princípios e critérios do FSC. A Veracel é uma empresa cujas proprietárias são a transnacional sueco-finlandesa Stora-Enso e a Fibria (ex-Aracruz). Ela possui cerca de 100 mil hectares plantados com a monocultura de eucalipto para celulose de exportação, dentro de um território total de mais de 200 mil hectares. Atualmente, está em fase de duplicação de sua fábrica e plantações.
Brasil: O caso da Plantar - o FSC servindo para vender créditos de carbono Empresas que promovem a monocultura de árvores em larga escala não estão em busca do selo do FSC apenas para valorizar seu produto final. Há empresas que usam o FSC para um fim bem específico e bem diferente: querem se credenciar para a venda de créditos de carbono, como é o caso da empresa Plantar S/A, no estado de Minas Gerais, Brasil.
Desde 1974 los monocultivos industriales de árboles se han expandido en Chile, concentrándose especialmente en las regiones de Bío-Bío y Araucanía, aunque también están presentes en las regiones de Maule, Los Ríos y Los Lagos.
No primeiro boletim do ano e no contexto do Ano Internacional das Florestas, nós partilhamos com vocês a idéia de definir a floresta com seu verdadeiro significado, como ecossistema diverso, sustento de formas e meios de vida, rico em cores, texturas, aromas e sons.
A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2011 como o Ano Internacional das Florestas, o que motivou o WRM a dedicar seu primeiro boletim do ano a esse relevante fato. Por meio dessa declaração, a ONU afirmou que busca promover “o manejo sustentável, a conservação e desenvolvimento sustentável de todos os tipos de florestas”.
Origem das florestas Há uns 430 milhões de anos, plantas e artrópodes começaram a ocupar terra firme e a evolucionar, adaptando-se a seu novo habitat ao tempo que o adaptavam. Tipos maiores e mais variados de plantas se estenderam pelos pântanos e pelas margens dos lagos até formarem as primeiras florestas terrestres- versões gigantescas do que hoje a ciência classificou como licopódios, equissetos e samambaias- que podiam atingir uma altura de até 12m e que se povoaram com os parentes primitivos dos milípedes, centopéias, insetos, ácaros e aranhas.
Muitos anos se passaram desde que tive a honra de ser escolhido como Coordenador Internacional do WRM. Não tenho palavras para agradecer a aqueles que me deram essa oportunidade, que me abriu horizontes, cuja existência mal suspeitava e que me permitiu ser aprendedor de tudo antes do que coordenador de nada.
O dia 10 de dezembro tem sido instituído pelas Nações Unidas como o Dia dos Direitos Humanos. Com isso se celebra a data do ano de 1948 na que se aprovou aDeclaração Universal dos Direitos Humanos, que consagra o respeito pelos direitos humanos e a dignidade da pessoa humana como “os fundamentos para a liberdade, justiça e paz no mundo”.
No quadro da celebração do Dia dos Direitos Humanos achamos oportuno divulgar um trabalho realizado neste ano no Brasil. Trata-se de uma pesquisa que analisa os impactos de megaprojetos comerciais sobre os direitos humanos, neste caso, monoculturas de eucalipto em larga escala no norte do Estado do Espírito Santo. O relatório é uma contribuição importante, já que fornece uma visão que amplia e enriquece a luta pelos direitos humanos, ao mesmo tempo que contribui para que o assunto dos direitos humanos incorpore mais efetivamente as lutas das comunidades atingidas.
Uma das promessas das empresas florestais para obter sua aceitação- por parte do governo e das comunidades locais- é a geração de emprego. O que não é esclarecido com antecedência é qual o tipo de emprego e sob quais condições salariais e de saúde será realizado o trabalho.
Em um momento no que os recursos hídricos estão virando escassos e ainda mais ameaçados pelo aquecimento global e pela mudança climática, uma pesquisa realizada na África do Sul é muito oportuna. Depois de 70 anos de monitorizar a reserva de Jonkershoek, Cabo Ocidental, o estudo revela o impacto das monoculturas de plantações de árvores na água subterrânea e no fluxo dos córregos.  Isso é muito importante, já que as plantações de árvores utilizam volumes significativos de água e se têm expandido muito na África do Sul.
O site do FSC (Forest Stewardship Council - Conselho de Manejo Florestal) anunciou que a empresa Chikweti Forests of Niassa, instalada na província de Niassa, norte de Moçambique, está buscando o ‘selo verde’ do FSC para uma plantação de 33.916 ha de monocultura de árvores. Segundo as informações, uma pré-avaliação da certificação teria sido realizada em novembro de 2010 e a avaliação principal estaria prevista para fevereiro/março de 2011. A empresa certificadora do FSC é a Soil Association Woodmark, uma empresa com sede no Reino Unido.