Artigos de boletim

Desde 1974 los monocultivos industriales de árboles se han expandido en Chile, concentrándose especialmente en las regiones de Bío-Bío y Araucanía, aunque también están presentes en las regiones de Maule, Los Ríos y Los Lagos.
No primeiro boletim do ano e no contexto do Ano Internacional das Florestas, nós partilhamos com vocês a idéia de definir a floresta com seu verdadeiro significado, como ecossistema diverso, sustento de formas e meios de vida, rico em cores, texturas, aromas e sons.
A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2011 como o Ano Internacional das Florestas, o que motivou o WRM a dedicar seu primeiro boletim do ano a esse relevante fato. Por meio dessa declaração, a ONU afirmou que busca promover “o manejo sustentável, a conservação e desenvolvimento sustentável de todos os tipos de florestas”.
Origem das florestas Há uns 430 milhões de anos, plantas e artrópodes começaram a ocupar terra firme e a evolucionar, adaptando-se a seu novo habitat ao tempo que o adaptavam. Tipos maiores e mais variados de plantas se estenderam pelos pântanos e pelas margens dos lagos até formarem as primeiras florestas terrestres- versões gigantescas do que hoje a ciência classificou como licopódios, equissetos e samambaias- que podiam atingir uma altura de até 12m e que se povoaram com os parentes primitivos dos milípedes, centopéias, insetos, ácaros e aranhas.
Muitos anos se passaram desde que tive a honra de ser escolhido como Coordenador Internacional do WRM. Não tenho palavras para agradecer a aqueles que me deram essa oportunidade, que me abriu horizontes, cuja existência mal suspeitava e que me permitiu ser aprendedor de tudo antes do que coordenador de nada.
O dia 10 de dezembro tem sido instituído pelas Nações Unidas como o Dia dos Direitos Humanos. Com isso se celebra a data do ano de 1948 na que se aprovou aDeclaração Universal dos Direitos Humanos, que consagra o respeito pelos direitos humanos e a dignidade da pessoa humana como “os fundamentos para a liberdade, justiça e paz no mundo”.
No quadro da celebração do Dia dos Direitos Humanos achamos oportuno divulgar um trabalho realizado neste ano no Brasil. Trata-se de uma pesquisa que analisa os impactos de megaprojetos comerciais sobre os direitos humanos, neste caso, monoculturas de eucalipto em larga escala no norte do Estado do Espírito Santo. O relatório é uma contribuição importante, já que fornece uma visão que amplia e enriquece a luta pelos direitos humanos, ao mesmo tempo que contribui para que o assunto dos direitos humanos incorpore mais efetivamente as lutas das comunidades atingidas.
Uma das promessas das empresas florestais para obter sua aceitação- por parte do governo e das comunidades locais- é a geração de emprego. O que não é esclarecido com antecedência é qual o tipo de emprego e sob quais condições salariais e de saúde será realizado o trabalho.
Em um momento no que os recursos hídricos estão virando escassos e ainda mais ameaçados pelo aquecimento global e pela mudança climática, uma pesquisa realizada na África do Sul é muito oportuna. Depois de 70 anos de monitorizar a reserva de Jonkershoek, Cabo Ocidental, o estudo revela o impacto das monoculturas de plantações de árvores na água subterrânea e no fluxo dos córregos.  Isso é muito importante, já que as plantações de árvores utilizam volumes significativos de água e se têm expandido muito na África do Sul.
O site do FSC (Forest Stewardship Council - Conselho de Manejo Florestal) anunciou que a empresa Chikweti Forests of Niassa, instalada na província de Niassa, norte de Moçambique, está buscando o ‘selo verde’ do FSC para uma plantação de 33.916 ha de monocultura de árvores. Segundo as informações, uma pré-avaliação da certificação teria sido realizada em novembro de 2010 e a avaliação principal estaria prevista para fevereiro/março de 2011. A empresa certificadora do FSC é a Soil Association Woodmark, uma empresa com sede no Reino Unido.
Já que a Convenção sobre Mudança Climática se reunirá no final do mês em Cancun, México, o WRM está divulgando uma carta aberta para os delegados governamentais. Com ela visamos não apenas a denunciar a inação criminosoa dos governos, senão- e ainda mais importante- a promover uma pressão maior das pessoas sobre os governos, a fim de forçá-los a adotar as medidas necessárias para evitar o iminente desastre climático. A carta aberta diz: Conferência das Partes Convenção sobre Mudança Climática Senhoras e Senhores representantes de governos:
A mudança climática como processo de alteração do complexo sistema de fenômenos que ocorrem na atmosfera (temperatura, umidade, pressão, ventos e chuvas), não é novo para nosso planeta. Tem ocorrido em parâmetros de tempo muito extensos, em decorrência de erupções vulcânicas, mudanças na emissão das radiações solares, na composição da atmosfera, na disposição dos continentes, nas correntes marinhas ou na órbita da Terra.