Já que a Convenção sobre Mudança Climática se reunirá no final do mês em Cancun, México, o WRM está divulgando uma carta aberta para os delegados governamentais. Com ela visamos não apenas a denunciar a inação criminosoa dos governos, senão- e ainda mais importante- a promover uma pressão maior das pessoas sobre os governos, a fim de forçá-los a adotar as medidas necessárias para evitar o iminente desastre climático. A carta aberta diz:
Conferência das Partes
Convenção sobre Mudança Climática
Senhoras e Senhores representantes de governos:
Artigos de boletim
A mudança climática como processo de alteração do complexo sistema de fenômenos que ocorrem na atmosfera (temperatura, umidade, pressão, ventos e chuvas), não é novo para nosso planeta. Tem ocorrido em parâmetros de tempo muito extensos, em decorrência de erupções vulcânicas, mudanças na emissão das radiações solares, na composição da atmosfera, na disposição dos continentes, nas correntes marinhas ou na órbita da Terra.
A Décima Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) terá lugar em Nagoya, Japão, de 18 a 29 de outubro de 2010. Esta reunião oferece à CDB uma boa oportunidade para responder à crescente exigência de chegar a uma definição séria de um dos ecossistemas mais biodiversos na Terra: as florestas.
Em 2010, enfrentamos uma combinação de crises de biodiversidade, alimentos, combustíveis, econômica e climática. A conservação e o uso sustentável da biodiversidade é fundamental para abordar essas crises e planejar um caminho verdadeiramente sustentável para a humanidade.
Resumo
As florestas do mundo enfrentam muitas ameaças. As partes da CBD devem adotar ações sérias e imediatas a respeito do desmatamento, abordando os impulsionadores do desmatamento, em linha com os direitos dos Povos Indígenas. As partes não devem aceitar cegamente os termos do REDD (Redução de emissões decorrentes de desmatamento e degradação das florestas), e deveriam estabelecer uma definição de florestas em linha com os objetivos e princípios da CBD.
Resumo da questão
Um grupo de redes e organizações sócio- ambientais, preocupado pela possibilidade de que as Nações Unidas afinal apoiem políticas que aceitem e promovam as árvores transgênicas, alertou sobre os prejuízos que teriam e que se agravariam dentro do modelo de monoculturas em grande escala.
A seguir reproduzimos a “Carta aberta a participantes da 10ª Conferência das Partes (COP X) da Convenção de Diversidade Biológica (CDB) e da 5ª Reunião das Partes do Protocolo de Cartagena (MOP V) que serão realizadas em Nagoya, Japão, em outubro de 2010.
De forma rítmica, uma fileira infinita de árvores passa por nosso vidro de carro. No Extremo Sul da Bahia, as plantações de eucalipto nunca ficam longe. Em alguns lugares observamos restos da Mata Atlântica, a selva exuberante que antigamente cobria toda a região e da qual sobre apenas 4%. As empresas madeireiras e as serrarias tiveram tempos dourados por aqui.
Depois da devastação, a região recebeu um novo impulso: eucalipto, o novo ouro verde. As plantações por onde passamos são todas da Veracel.
Sólo disponible en inglés.
Two previous WRM Bulletins (January and September 2009) reported on the “biochar” concept – the idea of producing charcoal on a large scale and applying it to soils on the assumption that this will store carbon for thousands of years and slow down if not reverse climate change as well as making soils more fertile, producing ‘renewable energy’ and doing all sorts of other magical things.[1]
Recentemente foi divulgado um novo trabalho do Professor Walter de Paula Lima (WPL) intitulado “A silvicultura e a água: Ciência, Dogmas, Desafios” (1), que parece questionar a experiência de inúmeras comunidades que tiveram seus recursos hídricos afetados devido à instalação de grandes monoculturas de eucaliptos.
Rodeadas por un desierto verde de 60.000 hectáreas de plantaciones de palma aceitera, se encuentran 150 hectáreas de tierras agrícolas y boscosas pertenecientes a la comunidad Apouh A Ngog en la primera región de Edéa en Camerún.
La comunidad Apouh A Ngong, es una de las tantas comunidades que están cercadas por las plantaciones y que desde hace años mantienen un conflicto abierto con Socapalm, filial local del grupo francés Bolloré (1).