Outra informação

Convidamos as organizações a assinar e apoiar a declaração, que denuncia que a RSPO, desde sua criação, há 14 anos, tem servido como ferramenta para atender aos interesses empresariais do setor de dendê.
“O mundo está mais perigoso do que nunca para os defensores da terra e do meio ambiente, com o agronegócio sendo o setor mais ligado a assassinatos”, diz a Global Witness em seu último relatório, destacando que não são apenas esses defensores que estão sendo ameaçados, atacados ou mortos por lutarem para proteger suas terras e seu modo de vida. “Inúmeras pessoas em todo o mundo sofrem ameaças por enfrentar o poder de grandes corporações, de grupos paramilitares e até mesmo de seus próprios governos”.
Este relatório da Changing Markets Foundation trata dos impactos ambientais causados pelos esquemas de certificação e iniciativas voluntárias nas indústrias de pesca, dendê e têxtil.
Pesquisa documental de Lexterra, JA! Justiça Ambiental e União Nacional de Camponeses (UNAC) sobre os impactos das plantações de monoculturas de eucalipto e pínus sobre os territórios das comunidades em Moçambique, com entrevistas e observações diretas de campo.
Documentário que narra a recuperação do território expropriado da multinacional Arauco pela cooperativa de Produtores Independentes de Piray (PIP) em Misiones, na Argentina. Após 14 anos de luta, eles demonstram que outro modelo produtivo é possível. Hoje, a cooperativa faz agricultura familiar orgânica onde, anos atrás, havia apenas monoculturas de pínus e eucaliptos.
O grupo Société Financière des Caoutchouc (Socfin) é uma das maiores empresas de plantações do mundo. Em Camarões, desenvolveu-se uma implacável luta pelos direitos à terra entre os moradores de aldeias e a Socapalm, subsidiária local da Socfin, que possui seis concessões de óleo de dendê no país.
O relatório REDD Early Movers (REM) no Acre, Brasil compara a promessa da redução das emissões de carbono causadas pelo desmatamento mediante incentivos financeiros com a implementação de medidas REDD+ no âmbito do programa REM (REDD Early Movers) no Brasil.
Em 2016, um canal de televisão na França (Canal 2) transmitiu uma reportagem que contava a história de Vincent Bo lloré, empresário à frente da empresa de plantação de dendezeiros Bolloré, subsidiária da multinacional Socfin. A reportagem mostrou os abusos sociais e ambientais cometidos em Camarões pela Socapalm, outra subsidiária da Socfin. Vincent Bolloré tem 38,7% das ações da Socfin. O empresário decidiu processar o jornalista por difamação, em uma clara estratégia de intimidação.
Um relatório do Instituto Oakland documenta detalhadamente os diversos abusos aos direitos dos maasais nas regiões de Ngorongoro e Loliondo, na Tanzânia. Nos últimos anos, centenas de casas dos maasais foram queimadas e dezenas de milhares de pessoas, expulsas de suas terras em nome da conservação e do turismo de safári.
Entre 15 e 17 de junho de 2018, povos indígenas e de comunidades que vivem e trabalham na floresta se reuniram em Sena Madureira, Acre, para denunciar as falsas soluções propostas pelo capitalismo verde para as degradações ambientais e climáticas. Denunciou-se os projetos que creem na falácia de que é possível seguir poluindo a terra, a água e a atmosfera em determinado ponto do planeta e “compensar” esta poluição por meio da manutenção de florestas em outra região.