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Camponeses expulsos de suas terras lançam uma série de ocupações nas plantações da Socfin, em Camarões, Libéria, Camboja e Costa do Marfim, entre abril de 2015 e as reuniões anuais de acionistas do grupo Socfin (27 de Maio) e do grupo Bolloré (4 de Junho). O Bolloré é o maior acionista (39%) da Socfin, que tem plantações industriais  de dendezeiros e seringueiras, entre outras, nos países onde acontecem os protestos. Desde 2008, a expansão dessas plantações tem se intensificado.
Em um país com cada vez mais desigualdade socioeconômica e violações aos direitos humanos, Berta Cáceres desempenhou um papel fundamental na luta dos povos indígenas lencas, de Honduras, contra a construção de um megabarragem. Ela travou uma campanha de base com a comunidade local e liderou um protesto onde as pessoas exigiram pacificamente seu direito legítimo a ser ouvidas no projeto.
O artigo de opinião de Abetnego Tarigan, da ONG indonésia Walhi, e Iwan Nurdin, da Agrarian Reform Consortium, publicado no Jakarta Post, adverte que o foco internacional nos impactos das empresas de plantações de árvores tem sido dirigido a seus abusos ambientais, ao invés de seus abusos aos direitos humanos.
O coletivo India Climate Justice publicou a terceira edição da revista Mausam, visando facilitar debates construtivos e criativos sobre as questões climáticas. Ele tenta conectar essas questões às lutas locais por recursos naturais, extração de combustíveis fósseis, terras, meios de subsistência e soberania alimentar.
Mais de 200 pessoas participaram do fórum, realizado em Nyéléni, Mali, de 23 a 27 de fevereiro, para desenvolver estratégias conjuntas de promoção da agroecologia e sua defesa contra a cooptação empresarial. A declaração do Fórum afirma que “a Agroecologia é política; ela demanda que desafiemos e transformemos as estruturas de poder na sociedade. Precisamos colocar o controle de sementes, biodiversidade, terra e territórios, águas, conhecimento, cultura e bens comuns nas mãos dos povos que alimentam o mundo”.
Un nouveau rapport d’EJOLT, alliance d’universitaires et d’organisations activistes qui luttent pour la justice environnementale, analyse le commerce mondial de biomasse et révèle ses impacts. Le rapport examine l’évolution de la production mondiale et du commerce international d’aliments, et identifie les facteurs déterminants des conflits socio-écologiques qui en découlent.
A Aliança Global por uma agricultura climaticamente inteligente foi anunciada em 23 de setembro de 2014, durante a Cúpula Mundial do Clima organizada em Nova York. Essa aliança é resultado de vários anos de esforços da FAO e do Banco Mundial para impor à agenda internacional a noção de “agricultura climaticamente inteligente”, com o contexto ideológico e as políticas que ela implica.
A edição mais recente do boletim Nyéléni mostra artigos sobre como os povos de todo o mundo estão lutando para proteger e defender seus direitos a “recursos naturais” e os direitos da natureza, fornecendo informações valiosas sobre ferramentas que podem ser usadas para fortalecer nossas lutas. Você pode fazer o download do boletim (em inglês) aqui: http://nyeleni.org/DOWNLOADS/newsletters/Nyeleni_Newsletter_Num_21_EN.pdf
Em uma ação inédita e preocupante, o Departamento (Ministério) da Agricultura dos Estados Unidos deu permissão à empresa de árvores transgênicas ArborGen para a produção comercial de um Pinus taeda transgênico, sem qualquer supervisão regulatória ou avaliação de risco ambiental. Pelo plano atual, potenciais impactos para o público ou para o meio ambiente não serão avaliados. A decisão estabelece um precedente terrível e inaceitável.
O programa de TV People and Power, da Al-Jazeera, divulgou um vídeo sobre as consequências sociais e ambientais das plantações de dendezeiros em Camarões, cujo governo tem tentado atrair a indústria do dendê oferecendo uma série de incentivos.