Artigos de boletim

O Tribunal Superior administrativo de Medan decidiu em favor da organização WALHI, cancelando decisões administrativas que levaram à emissão da licença para a plantação de dendê da empresa PT Kalista Alam em uma área de cerca de 1.605 hectares, na floresta de turfa de Tripa Rawa, no distrito de Nagan Raya, em Aceh.
As organizações “Juízes para a democracia” e CIMI organizam no Brasil um abaixo assinado a diversas autoridades brasileiras para exigir:
No dia 16 de outubro, cerca de 40 agricultores de uma organização-membro da Via Campesina (Serikat Petani Indonesia) da província de Jambi protestaram, em frente à embaixada alemã, contra os impactos negativos de uma conversão de dívida por natureza (Debt Nature Swap, DNS), assinada em 2007 entre o governo da Alemanha e as autoridades da Indonésia. Na prática, o acordo, que tinha por objetivo proteger as florestas tropicais em Sumatra, levou a expulsão, queima de casas e prisão de agricultores que há muito tempo viviam na área.
A “Second Commercial Farm Ásia”, uma feira que reúne investidores corporativos e governos de Mianmar e outros países do Sudeste Asiático, ocorreu em Yangon, Mianmar, em 11 e 12 de Outubro, para discutir como os investimentos extrativos industriais e agrícolas podem ser ampliados e facilitados.
A luta no Distrito de Geragai Até 2011, 18 empresas tinham licenças sobre áreas de floresta, em um total de 663.809 hectares distribuídos em oito regências na província de Jambi, em Sumatra. Quase 50% – 293.812 hectares – são controlados por uma grande corporação, a PT WiraKaryaSakti (PT WKS), subsidiária do Grupo Sinar Mas. A concessão de terra da PT WKS é dividida em 5 regências: Tebo, Batanghari, Muaro Jambi, Tanjung Jabung Barat e Tanjung Jabung Timur.
Em 21 de setembro, comemorando o Dia Internacional contra as Monoculturas de árvores, as organizações ambientalistas portuguesas Liga para Protecção da Natureza e Quercus lançaram um abaixo-assinado contra a recente proposta de um novo regime de arborizações e rearborizações, apresentada pelo governo.
Chegamos mais uma vez ao mês de setembro, durante o qual fazemos, há vários anos, uma homenagem às mulheres e aos homens no mundo que lutam de diferentes formas contra as monoculturas de árvores, que querem defender seus territórios, suas florestas, para gerar vida, contrastando com a voracidade de grandes empresas e investidores que buscam essas mesmas terras para gerar lucros.
Escândalos relacionados a alimentos para bebês na África, destruição de florestas tropicas para fabricar barras de chocolate: há empresas, por exemplo, a Nestlé, que atraem escândalos como a luz atrai insetos. Por outro lado, existem as empresas-Teflon, como a revista norte-americana Newsweek chamou as multinacionais que fazem basicamente a mesma coisa que seus concorrentes, mas nas quais as críticas não grudam. A Unilever é o protótipo disso. A empresa é até elogiada por importantes organizações ambientais internacionais, como o WWF, por seu compromisso ambiental.