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Esse documento aborda una nova versão do REDD, em escala de paisagem, com a mesma característica de ser una falsa solução à mudança climática. A “escala de paisagem” tenta abarcar as florestas e a agricultura, mantém a característica de uma proposta que vem de “cima para baixo”, focada em proteger e fomentar o agronegócio em detrimento dos povos indígenas e das comunidades camponesas.
Um novo relatório do Instituto Oakland introduz o termo “violência do carbono” para descrever o impacto das operações de plantio da Green Resources, em Uganda, sobre as comunidades locais e seu ambiente. A Green Resources é uma empresa de plantações com sede na Noruega, que tem 41.000 hectares de plantações em Moçambique, Tanzânia e Uganda. As plantações da empresa, certificadas pelo FSC, são usadas para produtos de madeira e geram créditos de carbono.
Um relatório da Amigos da Terra analisa estudos de caso específicos que demonstram que os projetos de REDD podem facilitar, em vez de impedir, a continuação do uso de combustíveis fósseis, exacerbar as tensões sobre os direitos à terra e aos recursos, ter impactos negativos importantes sobre Povos Indígenas e comunidades locais que dependem da floresta, ameaçar a segurança alimentar e até mesmo colocar em risco as florestas.
Um artigo do jornal “Aldeia”, produzido pela FASE Amazônia, Grupo Carta de Belém e Fórum da Amazônia Oriental, destaca a falácia, cuja raiz está no mercado de carbono, de que a energia produzida pelas hidrelétricas é “limpa”. Ou seja, que não emitiria gases poluentes. Isso ignora os muitos impactos que as megabarragens geram em termos de desmatamento, desalojamento de pessoas, abertura de estradas em áreas anteriormente inacessíveis, inundações permanentes que geram gases do efeito estufa, etc.
Através de uma série de artigos, este relatório da organização Focus on the Global South denuncia como a terra, as florestas e a água estão sendo capturadas e cercadas para uma série de finalidades: agricultura industrial, plantações de árvores, energia hidroelétrica, indústria extrativa, turismo, infraestrutura física, desenvolvimento imobiliário, Zonas Econômicas Especiais e, pura e simplesmente, lucro financeiro, através da construção de novos mercados.
O vídeo “If not us then who?” (Se não formos nós, quem será?), acompanha os eventos que se seguem ao assassinato de quatro líderes e ativistas indígenas, incluindo Edwin Chota, no Peru. Por meio de suas viúvas e amigos, aprendemos sobre sua luta permanente pela titulação de terras. Esta história é um dos muitos exemplos de Povos Indígenas defendendo a floresta e pagando com suas próprias vidas. O vídeo foi lançado juntamente com um novo relatório da ONG Global Witness, “Ambiente mortal do Peru”.
Um estudo realizado pelo Instituto do Meio Ambiente de Estocolmo (SEI, Suécia) demonstra que a destruição da Amazônia em Brasil, freada durante quase uma década, voltou a aumentar em 2013. Em relação a pesquisas anteriores, que apontavam a expansão fronteiriça dos camponeses e pequenos pecuaristas, os maiores culpados são os grandes proprietários. “Os pequenos proprietários mantêm melhor a terra.
A financeirização da natureza significa o aprofundamento radical do capitalismo e, ao mesmo tempo, configura-se como um neocolonialismo. Os povos indígenas e as comunidades tradicionais são os principais impactados por esta lógica perversa, que transforma a natureza em mercadoria e agrava ainda mais a desigualdade social. Téléchargez le document en PDF
Disponível apenas em inglês ou espanhol. Informe preliminar de la Misión de Investigación e Incidencia. Por Cristiane Faustino y Fabrina Furtado Coordinación Editorial: Patrícia Bonilha Descargar como pdf aquí
O Silêncio dos pandas se tornou um best-seller alemão em 2012. Uma série de liminares e processos judiciais lançados pelo WWF atrasaram a publicação do relatório investigativo em inglês. A edição em inglês revista, rebatizada de Pandaleaks, foi publicada recentemente. O jornalista e cineasta Wilfried Huismann expõe como o WWF – a renomada marca global da conservação da natureza – faz lavagem verde em crimes ecológicos cometidos pelas grandes empresas.