O Critical Information Collective está lançando um novo concurso fotográfico anual sobre justiça ambiental e social, que será aberto para submissões entre 1º de janeiro e 28 de fevereiro de 2015. Trabalhos aceitos e premiados serão notificados até 31 de março de 2015. As 24 imagens vencedoras serão impressas e expostas em Paris durante a cúpula sobre mudança climática da UNFCCC, em novembro de 2015.
Outra informação
Estimad@s amig@s,
Esta mensagem do WRM (Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais) é para lembrar você que estamos num processo de atualizar nossas listas de endereços de e-mail para o envio dos nossos materiais. Para isso, é necessário que você confirme se deseja continuar recebendo nosso boletim mensal e também outras informações.
A publicação resume os problemas identificados em um conjunto de relatórios publicados sobre 14 projetos REDD. Todos mostram una série de características estruturais que prejudicam os direitos dos povos da floresta e não abordam as crises do desmatamento e da mudança climática.
Este briefing trata da promoção de iniciativas de “Carbono Azul”, também conhecidas como “REDD Azul”, uma nova tendência cujo foco está na comercialização do carbono ‘armazenado’ nos territórios marinho-costeiros, principalmente os manguezais.
Esse documento aborda una nova versão do REDD, em escala de paisagem, com a mesma característica de ser una falsa solução à mudança climática. A “escala de paisagem” tenta abarcar as florestas e a agricultura, mantém a característica de uma proposta que vem de “cima para baixo”, focada em proteger e fomentar o agronegócio em detrimento dos povos indígenas e das comunidades camponesas.
Um novo relatório do Instituto Oakland introduz o termo “violência do carbono” para descrever o impacto das operações de plantio da Green Resources, em Uganda, sobre as comunidades locais e seu ambiente. A Green Resources é uma empresa de plantações com sede na Noruega, que tem 41.000 hectares de plantações em Moçambique, Tanzânia e Uganda. As plantações da empresa, certificadas pelo FSC, são usadas para produtos de madeira e geram créditos de carbono.
Um relatório da Amigos da Terra analisa estudos de caso específicos que demonstram que os projetos de REDD podem facilitar, em vez de impedir, a continuação do uso de combustíveis fósseis, exacerbar as tensões sobre os direitos à terra e aos recursos, ter impactos negativos importantes sobre Povos Indígenas e comunidades locais que dependem da floresta, ameaçar a segurança alimentar e até mesmo colocar em risco as florestas.
Um artigo do jornal “Aldeia”, produzido pela FASE Amazônia, Grupo Carta de Belém e Fórum da Amazônia Oriental, destaca a falácia, cuja raiz está no mercado de carbono, de que a energia produzida pelas hidrelétricas é “limpa”. Ou seja, que não emitiria gases poluentes. Isso ignora os muitos impactos que as megabarragens geram em termos de desmatamento, desalojamento de pessoas, abertura de estradas em áreas anteriormente inacessíveis, inundações permanentes que geram gases do efeito estufa, etc.
Através de uma série de artigos, este relatório da organização Focus on the Global South denuncia como a terra, as florestas e a água estão sendo capturadas e cercadas para uma série de finalidades: agricultura industrial, plantações de árvores, energia hidroelétrica, indústria extrativa, turismo, infraestrutura física, desenvolvimento imobiliário, Zonas Econômicas Especiais e, pura e simplesmente, lucro financeiro, através da construção de novos mercados.
O vídeo “If not us then who?” (Se não formos nós, quem será?), acompanha os eventos que se seguem ao assassinato de quatro líderes e ativistas indígenas, incluindo Edwin Chota, no Peru. Por meio de suas viúvas e amigos, aprendemos sobre sua luta permanente pela titulação de terras. Esta história é um dos muitos exemplos de Povos Indígenas defendendo a floresta e pagando com suas próprias vidas. O vídeo foi lançado juntamente com um novo relatório da ONG Global Witness, “Ambiente mortal do Peru”.
Um estudo realizado pelo Instituto do Meio Ambiente de Estocolmo (SEI, Suécia) demonstra que a destruição da Amazônia em Brasil, freada durante quase uma década, voltou a aumentar em 2013. Em relação a pesquisas anteriores, que apontavam a expansão fronteiriça dos camponeses e pequenos pecuaristas, os maiores culpados são os grandes proprietários. “Os pequenos proprietários mantêm melhor a terra.
A financeirização da natureza significa o aprofundamento radical do capitalismo e, ao mesmo tempo, configura-se como um neocolonialismo. Os povos indígenas e as comunidades tradicionais são os principais impactados por esta lógica perversa, que transforma a natureza em mercadoria e agrava ainda mais a desigualdade social.
Téléchargez le document en PDF