O Ejolt (Environmental Justice Organisations, Liabilities and Trade) é um projeto ambicioso de colaboração entre 23 entidades ativistas e integrantes do âmbito acadêmico para mapear os conflitos sobre a distribuição ecológica e produzir material que sirva às organizações de justiça ambiental em sua luta contra as injustiças ambiental e social (ver www.ejolt.org).
Outra informação
Em relação ao dia 17 de abril, Dia Internacional da Luta Camponesa, La Via Campesina convida a todos para enviarem informações aviacampesina@viacampesina.org sobre ações desenvolvidas no mundo todo contra a concentração de terras, pela reforma agrária, pela soberania alimentar, entre outras reivindicações. As ações estão sendo registradas em um mapa emhttp://viacampesina.org/map/17april/map.html.
Várias organizações sociais da República Democrática do Congo reuniram-se nos dias 23 e 24 de março com autoridades locais e tradicionais na província Nord- Kivu, para considerar os impactos da prospecção e exploração de petróleo da multinacional SOCO no Parque Nacional Virunga.
O advogado chinês Yan Zaixin está preso em Beihai, Sul da China, desde junho de 2011. Pedimos seu apoio para assinar uma petição que demanda do governo finlandês e da empresa Stora Enso para tomar medidas que possam pôr um fim a essa prisão injusta. A empresa Sueco-finlandesa Stora Enso planeja construir grandes fábricas de celulose e papel de embalagem na cidade de Beihai, Guangxi, Sul da China. O projeto começou em 2002 e foi repleto de controversa e acusações de mau comportamento.
Várias organizações e movimentos sociais internacionais pedem apoio para uma declaração contra o fato que o rascunho de documento dos acordos do Rio+20 reforça o papel do mundo empresarial como promotor da denominada economia verde, sem falar nada sobre o papel das empresas na geração das crises financeira, climática, alimentar e outras.
Disponível apenas em inglês ou espanhol.
Disponível apenas em inglês.
O artigo “Serviços ambientais e sua proposta de mercantilização e financeirização da natureza: Florestas, monoculturas de árvores e a ‘economia verde'”, publicado no Boletim Nº175 do WRM, motivou uma reclamação da ONG Forest Trends. Tal queixa dizia respeito à informação fornecida no citado artigo quanto à falta de participação popular na aprovação de uma lei que promove o comércio dos serviços ambientais no Acre, Brasil.
No dia 14 de março, Dia Internacional de Ação pelos Rios e contra as Barragens, inúmeras vozes se ergueram contra projetos hídricos destruidores- como a construção de barragens-, reclamam pela saúde das bacias e exigem o manejo equitativo e sustentável dos rios.
Várias organizações sociais de diversos cantos do mundo assinaram e publicaram o documento “Carbon markets will not deliver for Southern governments, forests and people” (Os mercados de carbono não beneficiarão os governos do Sul, as florestas nem as pessoas), em que alertavam aos governos do Sul que não devem ter expectativas em um mercado mundial de carbono que inclua créditos de carbono das florestas ou créditos REDD.
Uma ampla coalizão de organizações do mundo todo lançou a primeira declaração da sociedade civil mundial com a formulação dos princípios que devem ser adotados para proteger a saúde pública e o ambiente contra os riscos decorrentes da biologia sintética e para abordar seus perigos econômicos, sociais e éticos.