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No Camboja, cerca de 200.000 moradores do povo Kuy tentam desesperadamente impedir a destruição de Prey Lang (“Nossa Floresta”), a última floresta primária desse tipo na península da Indochina. O governo cambojano emitiu um conjunto de concessões a construtoras de estradas, mineradoras, e agroindústrias. Os buldôzeres estão desmatando a floresta para a construção de novas estradas, plantações de seringueiras minas.
Na primeira semana de novembro, a International Rivers lançou uma petição internacional exigindo que os Primeiros Ministros do Laos e da Tailândia cancelem os planos de construção da hidrelétrica Xayaburi. Esperam juntar tantas assinaturas como for possível para ajudar e pressionar esses governos antes da próxima reunião do Conselho MRC que ocorrerá de 7 a 9 de dezembro próximo.
O Uruguai é um país com base produtiva agropecuária ocupando a produção leiteira um lugar importante. A produção leiteira foi desenvolvida principalmente em três departamentos, sendo que dois deles- San José e Colonia- apresentam uma matriz diversa de explorações familiares e uma sociedade local organizada que atingiu bons níveis de renda e de vida conformando-se em uma das regiões mais produtivas e bem-sucedidas do meio rural uruguaio.
Recentemente, a Oxfam da Grã Bretanha lançou um relatório sobre as atividades da empresa inglesa New Forests Company (NFC), que possui 27 mil hectares de plantações de árvores em Uganda, Tanzânia, Ruanda e Moçambique, além de ter contratos com os governos desses países envolvendo cerca de 90.000 mil hectares. A empresa afirma que a madeira que será produzida pode suprir as demandas da população, evitando o desmatamento de florestas nativas. Em Uganda, plantou, desde 2006, cerca de 9.300 hectares de pinus e eucalipto, em terras dadas em concessão pelo governo.
Os Dayak habitaram a floresta em Kalimantan durante um longo período antes de o atual Estado da Indonésia ser estabelecido. Sua adat (tradição) garantiu a integridade do meio ambiente e da floresta até a exploração comercial imposta começar a devastar, prejudicar e invadir suas terras tradicionais. Desde então, eles denunciam que décadas de destrutivos projetos impostos direta ou indiretamente pelo Governo vêm desempodeirando e empobrecendo progressivamente os Dayak por meio da emissão, descontrolada e frequentemente ilegal, de licenças e/ ou concessões através da corrupção.
Há mais de 20 anos que na Colômbia avançam as monoculturas florestais em benefício de empresas transnacionais, que contaram e continuam contando com políticas oficiais que as favorecem. Para analisar esta expansão que açambarca territórios, viola direitos e desloca comunidades, a organização CENSAT Amigos da Terra Colômbia realizou em Bogotá, o fórum “Plantações florestais na Colômbia. Um olhar crítico”, no contexto das ações pelo Dia Internacional contra as Monoculturas de Árvores, 21 de setembro.
Depoimento (audiovisual) de José Luiz Kassupá sobre os impactos do mecanismo REDD na vida dos Povos Indígenas, durante a oficina "Serviços ambientais, fundos verdes e REDD: Salvação da Amazônia ou Armadilha do Capitalismo Verde", 3-7 de outubro em Rio Branco (AC), Brasil. José Luiz é primeiro secretário do movimento indígena no estado de Rondônia.  
Depoimento de Sandra Lineia de Caritas Manaus (AM), sobre a relação entre o mecanismo REDD e a migração de populações tradicionais e rurais para as Cidades, durante oficina "Serviços Ambientais, REDD e Fundos Verdes do BNDES: Salvação da Amazonia ou Armadilha do Capitalismo Verde?", em Rio Branco, estado de Acre, entre 3 e 7 de Outubro de 2011  
Rio Branco, Acre, 07 de outubro de 2011. Estivemos reunidos em Rio Branco - AC, entre os dias 3 a 7 de outubro de 2011 na Oficina: Serviços Ambientais, REDD e Fundos Verdes do BNDES: Salvação da Amazônia ou Armadilha do Capitalismo Verde?
Vivemos tempos de sobreaquecimento. Talvez o clima seja a expressão mais notória de uma aceleração econômica que tem sobreaquecido os motores, queimando tudo com o seu passar. Em umas poucas décadas a produtividade tem crescido enormemente. Surgiram as economias de escala, um aumento na acumulação de capital, as fusões crescentes de empresas, a expansão dos mercados, a globalização.
Em ocasião do Dia Internacional de Luta contra as Monoculturas de Árvores, a Rede Latinoamericana contra as Monoculturas de Árvores (RECOMA), uma rede de organizações latinoamericanas cujo objetivo fundamental é coordenar atividades para se opor à expansão das monoculturas florestais em grande escala na região e que conta com representantes de vários países latinoamericanos, junto com diversas organizações e ativistas sociais, estão fazendo um apelo público a rejeitar a iniciativa denominada “Projeto de Plantações de Nova Geração” (NGPP por sua sigla em inglés (1)), promovida pela organizaç
As plantações industriais de árvores frequentemente têm se expandido de forma direta através da apropriação de terras e através da compra manipulada de terras. Mas existe um terceiro tipo de mecanismo pelo qual tal expansão ocorre indiretamente, um mecanismo que é menos conhecido embora seja provavelmente tão importante- se não mais- que os dois anteriores: as relações de dívida. Este curto artigo pretende esclarecer este mecanismo com especial referência às plantações comerciais de árvores na Indonésia. No nível do pequeno agricultor