Artigos de boletim

O Banco Mundial tem uma longa história de destruição de bosques. Da década dos 60 em diante, o Banco financiou projetos destrutivos em grande escala em países tropicais (desde grandes represas hidrelétricas até extensos sistemas de estradas) que, como resultado, deram origem a processos de deflorestamento generalizados.
Para dar maior lustre a suas credenciais verdes na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, o Banco Mundial pretende lançar a iniciativa de um novo fundo em Johannesburgo, destinado à promoção do comércio Norte-Sul de créditos de carbono, segundo as pautas do chamado "Mecanismo de Desenvolvimento Limpo"(1).
Em novembro de 2001, os ministros de comércio de 140 países reuniram-se em Doha, Qatar, para outorgar à Organização Mundial do Comércio (OMC) um novo mandato histórico que poderia intensificar a derrubada de florestas nativas, o esgotamento das pescarias, a queima de combustíveis fósseis, o uso de substâncias químicas tóxicas e a liberação de organismos modificados geneticamente.
A FAO está trapaceando ela própria no jogo de paciência. E julga que ninguém percebe. No mundo todo, presenciamos a alarmante destruição e degradação das florestas, sendo que, nesse processo, são violados os direitos dos povos indígenas, atingidas as bacias, modificadas regiões inteiras, desestabilizado o clima, somem espécies vegetais e animais.
Dez anos depois da ECO, o desmatamento continua avançando na maior parte dos países do mundo e, particularmente, nas regiões tropicais. Em nossos consecutivos boletins, registramos fartamente casos e processos de destruição, por trás dos quais é possível perceber, de um jeito ou de outro, a mão do Norte.
Lembremos que na ECO92 (ou Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento) tiveram lugar duas instâncias: a oficial e, paralelamente, a das organizações não governamentais e povos indígenas.
Neste número, o boletim do WRM faz cinco anos, e desejamos parabenizar vocês e nós mesmos por isso. Esse parabéns em dose dupla não é simples formalidade. Com efeito, para nós, o boletim é essencialmente o resultado de uma constante e frutífera interação entre pessoas e organizações que, no mundo todo, trabalhamos, desde a razão e o sentimento, pela defesa das florestas tropicais e daqueles que nelas habitam. Ele retrata, portanto, visões e objetivos partilhados e se nutre da experiência de milhares de pessoas que, em diferentes níveis, lutam para atingi-los.
Estados Unidos también se ve afectado por el esquema predatorio que en todas partes sustituye bosques por monocultivos de plantaciones de árboles. En el estado de Tennessee, también se lamentan aquellos que saben del peligro que esconden los proyectos orientados a las ganancias a corto plazo.
La nube de polen que suele instalarse en primavera sobre Japón se está disipando, y los japoneses comienzan a sentirse más aliviados de la alergia respiratoria que deja a uno de cada 6 habitantes del archipiélago con los ojos rojos y la nariz congestionada. El efecto es peor en las ciudades, por la combinación del polen con las emanaciones de los automóviles. En 10 años, en Tokio la proporción de la población afectada por esta causa aumentó de 7% a 20%.
La aldea de Zaïpobly está situada en el sudoeste de Costa de Marfil, en la periferia oeste del Parque Nacional de Taï. Este parque abarca una superficie de 454.000 hectáreas y es el mayor vestigio del bosque tropical húmedo original de África del Oeste. Ha sido clasificado Reserva de Biosfera en 1978 por UNESCO y sitio de patrimonio natural mundial en 1982 a causa de su riqueza específica extraordinaria y de las numerosas especies endémicas que lo habitan.
Gambia estaba cubierta de bosques muy densos. Sin embargo, el país ha sufrido un proceso agudo de deforestación y degradación de sus bosques. En 1981, se clasificaron como bosques unas 430.000 hectáreas, el 45% de la superficie total de tierras del país. Siete años después, la superficie de bosques se había reducido a unas 340.000 hectáreas.
A pesar de ser un país con una tasa de deforestación anual de 1,71%, que en 17 años (1955-1972) perdió un tercio de sus bosques y además 5,6 millones de hectáreas desde 1977 a 1997, Ghana también conserva antiguas tradiciones para lograr un modelo coherente de conservación de bosques.